Confusão no gramado da Arena.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

A Federação Paranaense de Futebol (FPF) divulgou na tarde desta segunda-feira (20) a súmula do clássico Atletiba que acabou não sendo disputado. Assinada pelo árbitro do jogo, Paulo Roberto Alves Júnior, o documento revela a avaliação do apitador sobre os fatos ocorridos na Arena da Baixada.

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De acordo com Alves Júnior, o problema que acarretou a não realização da partida foi a falta de credenciamento de profissionais de imprensa que estavam no gramado, alegação que reitera a posição tomada pela FPF. O relatório aponta ainda a presença de dirigentes de Atlético e Coritiba no campo de jogo.

“Já passados 30 minutos do horário inicial da partida, de acordo com o regulamento, houve nova tentativa no intuito de retirar a equipe não credenciada para que a partida fosse iniciada. Neste momento, o Sr. Luiz Emed (Presidente do CAP), informou para a arbitragem que a equipe sem credenciamento, não deixaria aquele local. Diante desta colocação, o quarteto de arbitragem, com base no regulamento da competição, bem como na informação recebida pela Supervisora de Imprensa da Federação Paranaense de Futebol, decidiu não dar início a partida, retirando-se do campo de jogo”, escreveu o árbitro.

Antes, Alves Júnior relatou a ação da Polícia Militar no gramado do Joaquim Américo: “O Major Emerson (comandante geral do policiamento), adentrou ao campo de jogo, tentando remover a ideia do dirigente (Luiz Emed) de manter aqueles elementos no entorno do campo de jogo, o Major alegou que seria interessante ouvir a determinação do árbitro, vale dizer, que ele pedisse para aqueles não credenciados saírem dai; alegou ainda que o presidente deveria utilizar o bom sensio, pois do contrário, se a polícia militar fosse tentar tirar à força aqueles jornalistas, poderia haver um grande tumulto em função do enorme público presente ao estádio e que estavam descontentes com aquela situação”.