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Londrina enfrentou o União Bandeirante em três partidas na conquista de seu último título em 1992 | Jaelson Lucas / Arquivo / Jornal de Londrina
Londrina enfrentou o União Bandeirante em três partidas na conquista de seu último título em 1992| Foto: Jaelson Lucas / Arquivo / Jornal de Londrina

Cinco momentos de glória na história do Londrina

1962

Para chegar ao primeiro título estadual, seis anos após a sua fundação, o Londrina foi campeão do Norte Novo e decidiu o torneio com Coritiba, campeão do Sul, e Cambaraense, campeão do Norte Velho. O título veio após duas vitórias por 4 a 2 cobre o Coxa,a última em pleno Couto Pereira.

Time do título: Zuza, Juvenal, Gabiroba, Berto, Lelo, Luiz Santos, Chinezinho, Gauchinho, Paulo Vecchio, Paulinho e Adamastor. Técnico: Floreal Garro.

1977

Em 1977, o LEC não começou bem o Campeonato Brasileiro. Após cair para a repescagem, o time se recuperou, liderando um grupo com Atlético Paranaense, Goiás, Vila Nova e Goiânia. Na fase seguinte, o Tubarão bateu times como Vasco, Corinthians, Santos, Flamengo e Caxias, chegando á semifinal, quando enfrentou o Atlético Mineiro, de Toninho Cerezo. Em Belo Horizonte, vitória do Galo pro 4 a 2. No jogo de volta, no Café, o LEC ficou no empate em 2 a 2, terminando o torneio em quarto lugar.

Time base: Mauro; Claudinho, Carlos, Arenghi e Dirceu; Zé Roberto, Ademar e Nenê; Xaxá, Carlos Alberto Garcia e Brandão. Técnico: Armando Reganeschi.

1980

Em 1980, o Londrina chegou ao seu primeiro título nacional, a Taça de Prata, equivalente à atual Série B do Campeonato Brasileiro. Sob comando do treinador Jair Bala, o Tubarão venceu o Botafogo de Ribeirão Preto na semifinal e decidiu com o CSA. O grito de campão veio após um empate em Maceió e um 4 a 0 no Café, para festa de 36 mil torcedores.

Time do título: Jorge, Toquinho, Gilberto, Fernando e Zé Antonio; Wanderley (André), Everton e Lívio; Zé Dias (Zé Roberto), Paulinho e Nivaldo. Técnico: Jair Bala

1981

Em 1981 o Londrina chega ao segundo título paranaense. O treinador era Urubatão e o clube fez grande campanha, vencendo na final o rival Grêmio Maringá. O primeiro jogo foi em Maringá e o Tubarão venceu por 3 x 2. No segundo jogo no Café, em meio a muita festa, o alviceleste venceu por 2 a 1. O gol do título foi marcado por Carlos Alberto Garcia, levando ao delírio 43 mil torcedores.

Time do título: Neneca; Toninho, Zequinha, Fernando e Zé Antonio; Luiz Gustavo, Zé Roberto e Nivaldo (Carlos Alberto Garcia); Zé Dias, Paulinho e Carlos Henrique. Técnico: Urubatão

1992

Em 1992, o time novamente foi à final do Campeonato Paranaense, dessa vez contra o União Bandeirante. Como o estádio em Bandeirantes não tinha capacidade para 15 mil pessoas, todos os jogos foram no Café. Após dois empates (em 0 a 0 e 2 a 2), o Tubarão chegou ao título com o gol de João Neves, que entrou no lugar de Marcio Alcântara, suspenso.

Time do titulo: André Dias, Nilson, João Neves, Souza, Jerry, Alexandre, Zé Roberto (Amarildo), Tadeu, Leco, Marquinhos (Cláudio José) e Roberto. Técnico: Varlei de Carvalho

  • Jogadores do Londrina comemoram no vestiário com a taça do Paranaense de 1992

A campanha do Londrina nas finais do Campeonato Paranaense está entusiasmando a torcida, que vive a expectativa da final com o Maringá. A primeira partida será neste domingo, às 16 horas, no Café. Depois de 22 anos, o Tubarão volta a disputar o título estadual em meio a um clima de muito otimismo e de saudosismo, já que clube completa 58 anos amanhã.

Márcio Alcântara, zagueiro campeão pelo Tubarão no último título em 1992, acredita que serão dois jogos difíceis com o Maringá, mas crê no quarto titulo paranaense do Londrina. Hoje comentarista de TV, o ex-jogador vê semelhanças entre o time campão na década de 1990 e o atual grupo treinado por Claudio Tencati, principalmente pela mescla de jogadores experientes com jovens.

"Ele trouxeram mais disposição ao time, levando junto os veteranos. Outra semelhança é que em 92 ninguém acreditava no título. O time atual teve problemas na primeira fase, mas se uniu e fechou no momento que precisava. Com a volta de Dirceu, um líder que impõe respeito, o time se superou", diz Márcio.

Para o ex-zagueiro, as mudanças promovidas por Tencati foram muito importantes para a recuperação do time. "Bidia e Joel eram dois jogadores que o time estava precisando. E com o time melhor, jogando com raça, a resposta da torcida veio e o Londrina é hoje novamente um time de decisão", analisou.

Outro veterano que se mostra otimista é Antero Bombassaro, o Gauchinho, o maior artilheiro da história do Londrina e campeão em 1962. "Vejo pela frente dois jogos equilibrados,mas estou gostando muito deste time do Londrina. Vamos ver quem será o melhor", afirmou.

Último título

O último título de Campeonato Paranaense da primeira divisão conquistado pelo Londrina foi obtido na chamada "final caipira" contra o União Bandeirante. Márcio Alcântara lembra que o time de Bandeirantes era excelente, até melhor que o do Tubarão.

"Nós marcávamos os principais jogadores deles. Naquela época a gente podia bater três vezes que dificilmente era expulso." A primeira partida terminou empatada em 0 a 0. Na segunda, o União vencia por 2 a 1, quando o LEC reagiu no último lance do jogo.

"O Celso Reis bateu uma falta pela esquerda no segundo pau. Acho que o goleiro passou da bola. Quando vi a bola estava na minha frente e o gol limpo. Pulei de cabeça, meio de peixinho e empatamos", conta Márcio, que forçou a realização do terceiro jogo, quando o Tubarão venceu por 1 a 0.

Segundo o zagueiro, muitos torcedores acham o seu gol até mais importante do que o gol do título no terceiro jogo. "Se eu não marcasse aquele não teria o terceiro jogo e nem o gol do João Neves", afirma o zagueiro, que suspenso, não jogou o último jogo, sendo substituído pelo autor do gol do campeonato.

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