Quando falo do orgulho do Coritiba, sei da carência do clube. Enfrentar o líder Paraná e o rival e fazer cinco gols é porque tem muitas coisas boas acontecendo
O Coritiba venceu o Atlético por 2 a 0 neste domingo (20), elevou a estima da torcida para a fase final do Paranaense, abafou o motim interno contra Gilson Kleina e, de quebra, ‘batizou’ a grama sintética na Baixada.
O triunfo foi alcançado com os gols de Thiago Lopes, de cabeça, e Juan, cobrando pênalti, ambos marcados no segundo tempo. (VÍDEO: veja os gols do Atletiba)
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Coxas e atleticanos, pela classificação da penúltima rodada, ficam muito próximo de um prematuro reencontro nas quartas de final do regional.
Para tanto, basta uma vitória ou empate do Paraná contra o PSTC, no interior, e triunfo do Londrina, em casa, diante do J. Malucelli. Os jogos serão no domingo (27).
Considerando ainda que o Tubarão recupere, definitivamente, os seis pontos do “caso Germano” – teria jogado de forma irregular. O LEC perdeu a pontuação no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR) e recuperou, provisoriamente, no STJD. O julgamento final ocorrerá dia 31 de março, às vésperas do início da fase eliminatória.
Com este cenário, Alviverde e Furacão seguiriam em 4.º e 5.º lugar, respectivamente, independentemente de seus resultados com Maringá (Couto Pereira) e Toledo (14 de Dezembro). E se encontrariam novamente dias 3 e 10 de abril.
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O resultado no Joaquim Américo representou a segunda vitória do Alviverde em clássicos pelo Estadual. Antes, havia atropelado o Paraná, por 3 a 0, no Couto Pereira. Com mais três pontos, ocupa a 4.ª colocação, com 17.
O sucesso teve também impacto importante no trabalho de Kleina. “Quando falo do orgulho do Coritiba, sei da carência do clube. Enfrentar o líder Paraná e o rival e fazer cinco gols é porque tem muitas coisas boas acontecendo”, declarou o treinador.
O primeiro gol coritibano saiu aos 28 minutos da etapa final. Negueba cruzou e Thiago Lopes fuzilou Wéverton de cabeça. Mais tarde, aos 37 minutos, Juan converteu pênalti marcado em lance fora da área anotado pelo árbitro Fabio Filipus – anteriormente, o apitador não deu um pênalti para o Coxa em toque de mão de Paulo André.
Os dois lances dos gols evidenciaram a fragilidade do Rubro-Negro. O revés representou a segunda derrota em dérbi local. Já havia sido batido pelo Paraná, por 1 a 0, na Vila Capanema, e agora está em 5.º lugar com 16 pontos.
Do outro lado do clássico, o sentimento foi de frustração e, principalmente, de necessidade de recuperação rápida. Na quarta-feira (23), o Atlético enfrenta o Flamengo, em Juiz de Fora, jogo único da semifinal da Primeira Liga.
“Tivemos um tom abaixo e por isso o resultado não veio. Clima pesado no vestiário e precisamos de recuperação. Quarta-feira é o jogo mais importante do ano e teremos que vencer”, declarou o zagueiro atleticano Paulo André.
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