Xingado pelos torcedores do ex-clube, Anderson Aquino deu a resposta em campo. O atacante tirou forças da hostilidade rubro-negra, entrou no segundo tempo e decretou o 2 a 2 no Atletiba do último domingo, a primeira partida final do Campeonato Paranaense. Fez seu sexto gol na segunda temporada com a camisa alviverde.
A bola na rede foi um prêmio para quem teve de amargar o banco de reservas por uma decisão tática do técnico Marcelo Oliveira. Djair, um volante, ficou com a vaga. O único problema, ele admite, foi ver de fora a derrota parcial do time. "O [técnico] Marcelo [Oliveira] sabe o que faz, ele tem o grupo nas mãos", resumiu.
A satisfação na atual casa é bem diferente da que encontrou quando estava do outro lado. Evitando ao máximo lançar mão de palavras polêmicas, diz apenas que nunca teve chances de se firmar atuando pelo Atlético. Entre 2004 e 2009 seu lar era a Baixada depois de ter se criado no infantil do Paraná. Sem espaço no Furacão, passou pelo Olimpi Rustavi, da Georgia, em 2010, sendo na sequência emprestado ao Tricolor, onde se destacou na Série B do Nacional. Encerrado seu vínculo com o Rubro-Negro, fez as malas e partiu para o Alto da Glória.
"Na base eu era artilheiro, era destaque. Passaram vários treinadores no profissional e eu nunca tive uma sequência", afirma, lamentando a falta de atenção tipicamente destinada aos pratas da casa. Para ele, a diretoria não gostava das suas características. "Foi bom para eu sair", completa.
Agora, porém, só pensa no futuro. E com empolgação. "Estamos loucos para jogar e levantar esta taça", admitiu o atacante coxa-branca.
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