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Guilherme, autor dos gols nas duas partidas finais contra o Coritiba no título atleticano do Paranaense sub-18 | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Guilherme, autor dos gols nas duas partidas finais contra o Coritiba no título atleticano do Paranaense sub-18| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

Um atleticano que se destacou como goleador no final do ano passado, um coxa-branca indicado para a base pelo atual técnico da equipe profissional e um paranista chamado de rei pelos amigos. Guilherme, Denner e Arthur podem ser apontados como os destaques do trio de ferro na 44.ª Copa São Paulo de Futebol Júnior, que começa no próximo sábado, com 100 equipes divididas em 25 grupos. Em comum entre os jovens citados, além dos 18 anos de idade, a ideia de chegar ao time principal.

Dos três times da capital, o primeiro que entra em campo é o Coxa, que joga às 16 horas de sábado contra o Mirassol. O volante Denner, natural de Fortaleza, já chegou a integrar o elenco profissional do ABC de Natal e foi indicado para as categorias de base do Alviverde por Marquinhos Santos, hoje treinador da equipe principal. "Independentemente da idade, é um atleta que tem qualidade e experiência. Nós estamos monitorando-o e quem sabe pode aparecer até no próprio Paranaense", disse Santos, referindo-se ao começo do Estadual, em que um time suplente será utilizado.

Consciente do prestígio que tem, o atleta de 18 anos já vislumbra o que um título na principal competição de base pode trazer. "A Copa São Paulo revela muitos jogadores, é mais um sonho. Dependendo da campanha, muita gente pode subir para o profissional. Vamos em busca disso", admite Denner. A melhor campanha do Coxa ocorreu em 2004 e no ano passado, quando foi eliminado na semifinal.

No domingo, às 16 horas, estreiam Atlético e Paraná; o Furacão contra o Barras, do Piauí, e o Tricolor diante da Ponte Preta. Para os rubro-negros, uma oportunidade de ver em campo o atacante Guilherme. Autor de gols nas duas partidas da final do Estadual sub-18 do ano passado, o atleta chega na Copa São Paulo como candidato a artilheiro da competição.

Desde o começo de 2012 no Furacão, o atleta, natural de Brasília, sabe da dificuldade do campeonato, já que dos 25 grupos classificam-se para a segunda fase apenas os campeões e os sete melhores vices. "A experiência de uma competição dessas é muito importante para a gente", diz. "A expectativa é chegar bem para ser campeão e depois ir para o profissional", acrescenta o camisa 9 rubro-negro. O melhor desempenho do Atlético ocorreu em 2009, quando foi vice-campeão. No ano passado caiu na semifinal.

No Paraná, a esperança também veste a 9. Chamado de "Rei Arthur" pelos amigos da base por causa de alguns gols em clássicos, o atacante de 1,82 metro, natural de Belém, admite que passou dificuldades na vida, trabalhando como vendedor de roupas e brinquedos. "Cheguei a ver a minha mãe doente e não pude fazer nada, não tinha dinheiro para mandar para ela", contou, em entrevista à Rádio 98 FM.

Após ficar a maior parte de 2012 lesionado e mesmo assim ter renovado o seu contrato – "Eu pensei que ia acabar por aqui", relembra –, o atacante agora vive a expectativa, como a grande maioria dos atletas das 100 equipes participantes, de usar as suas qualidades para que a Copa São Paulo abra o caminho para a equipe principal.

"A minha característica é ter uma impulsão alta, cabecear bem, ser veloz e fazer gols. Se eu for chamado para o profissional, com certeza pode ser, sim, o ano do Arthur", promete. A melhor campanha do Tricolor na competição ocorreu em 2005, quando foi eliminado na semifinal.

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