O jogo
Mais uma vez, o Atlético não conseguiu jogar bem, mesmo com o técnico Arthur Bernardes tendo feito três alterações em relação ao time da primeira rodada. Tomou o gol no final do jogo, mas empatou logo em seguida, com Harrison, de pênalti.
Se o torcedor do Atlético acreditava que o time sub-23 não teria dificuldadas de passar pelo Nacional, já que o Paraná havia vencido o mesmo adversário na largada do Estadual por 4 a 0, acabou se surpreendendo. O Furacão empatou em 1 a 1 com a equipe de Rolândia, ontem, com um pênalti marcado no último minuto e que gerou muitas reclamações dos donos da casa.
Após ter um desempenho melhor, principalmente no primeiro tempo, quando teve duas bolas na trave e um chute tirado em cima da linha pela zaga atleticana, o Nacional conseguiu seu gol apenas aos 45 minutos do segundo tempo, em um chute de Tcharlles. Porém, três minutos depois, Héracles caiu na área e Harrison empatou na cobrança da penalidade máxima.
"Foi uma vergonha o juiz [Paulo Roberto Alves Júnior] ter marcado o pênalti. Pesou a camisa do Atlético", bradava o presidente do Nacional, José Danílson. "Fazemos todo um trabalho para no final ele fazer isso", protestava.
Diferente do que foi informado pela assessoria de imprensa do Atlético, e noticiado na Gazeta do Povo ontem, o técnico Ricardo Drubscky acompanhou o desempenho dos jovens rubro-negros no estádio Erick George. O que ele viu, logo no começo, foi uma mudança na escalação pelo técnico Arthur Bernades, com a escolha por três volantes: Maycon Canário, Renato e Renan Foguinho. Harrison começou no banco de reservas, enquanto Edigar Junio e Jean Felipe, titulares no empate com o Rio Branco na estreia em Curitiba, não foram nem relacionados. Adriano, que estava no elenco principal, foi o lateral-direito.
A escolha por enfatizar a marcação não deu resultado. Pelo lado do Nacional, o atacante Catatau incomodava a defesa do Atlético. As três melhores oportunidades do time da casa saíram dos pés dele. Diante da superioridade do adversário, o Furacão só foi equilibrar o jogo no segundo tempo. Mesmo assim, o goleiro Santos acabou sendo o melhor rubro-negro na partida.
Mantendo a postura adotada este ano, os jogadores do Rubro-Negro não puderam falar com a imprensa no intervalo e ao término do jogo. Já a Rádio CAP, que poderia falar com os atletas, não transmitiu o confronto.
Ainda sem saber o que é vencer, com dois pontos em seis disputados, e em sétimo lugar no Estadual, agora os jovens do time sub-23 já pensam no clássico com o Paraná. A partida ocorrerá no domingo, às 17 horas, no Janguito Malucelli.