O jogo
O Atlético começou a partida pressionando. Mas a abertura do placar ocorreu apenas aos 43 minutos com Edgar Junio. No retorno do intervalo, o Corinthians-PR empatou com o atacante Marcelo Tamandaré, em uma das poucas oportunidades que chegou à área rubro-negra.
O Atlético e o zagueiro Manoel viveram ontem uma tarde bem diferente no Estádio Janguito Malucelli. O empate em 1 a 1 quebrou a série de três vitórias do Furacão por 4 a 0 nas outras partidas que realizou no Barigui. O defensor, por sua vez, teve de se virar como atacante, em mais uma improvisação inusitada do técnico Juan Ramón Carrasco.
O resultado ruim distanciou o Rubro-Negro da luta pela conquista do segundo turno, o que eliminaria um eventual duelo final pelo título. Com a vitória sobre o Cianorte, por 3 a 1, o Coritiba abriu quatro pontos de vantagem na primeira posição.
O gramado encharcado em função da forte chuva durante todo o confronto não foi empecilho para que o Rubro-Negro imprimisse um bom volume de jogo desde os primeiros minutos. O setor de meio de campo funcionou bem e criou diversas chances de gol. Porém o ataque teimava em não balançar a rede dos donos da casa, parte pela falta de eficiência dos atacantes e parte pelas boas defesas do goleiro Colombo, o melhor jogador da partida.
O gol atleticano saiu somente aos 43 minutos da etapa inicial. O incansável Paulo Baier, autor das melhores jogadas do time, lançou Edgar Junio que não desperdiçou.
"Tivemos algumas dificuldades por causa do campo pesado. Temos que ter tranquilidade para ampliar o placar no segundo tempo", disse Ricardinho, no intervalo, sem suspeitar que seria substituído pelo zagueiro Manoel.
Sem conhecer a função e perdido entre os colegas de posição do Corinthians-PR, Manoel não rendeu o esperado pelo treinador e o poder ofensivo do time diminuiu. Com mais posse de bola, o adversário ganhou confiança e saiu em busca do gol de empate. Aos 16 minutos, o atacante Bruno Batata invadiu a área e tocou para Marcelo Tamandaré igualar o marcador.
Sem objetividade ofensiva, Carrasco lançou mão de Marcinho e Zezinho, na esperança de reassumir a superioridade numérica no placar. Porém, o Atlético seguiu desperdiçando chances e não conseguiu manter os 100% de aproveitamento no Ecoestádio.
"Ficou mais difícil conquistar o segundo turno. Mas temos que continuar acreditando", resumiu o zagueiro Rafael.
Agora, o Furacão foca na Copa do Brasil, quando enfrenta o Criciúma, quinta-feira, na Vila Capanema. Derrota por 1 a 0 e empate bastam para avançar de fase, já que venceu por 2 a 1 o primeiro confronto em Santa Catarina.
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