O Atlético tem a chance de evitar que o futuro encontre o passado neste sábado (14), às 18h30, contra o Maringá, na Arena da Baixada.
Uma vitória recoloca o time na briga pela classificação à fase decisiva do Paranaense e interrompe a sequência ruim de quatro jogos sem vencer e sem marcar gols. Já uma derrota põe o Rubro-Negro em risco iminente de ter de fugir do rebaixamento na disputa do Torneio da Morte, repetindo a ingrata missão que teve que enfrentar em 1980 para escapar da Segunda Divisão local.
Para recuperar a confiança e devolver controle emocional ao grupo, o técnico Claudinei Oliveira muda o Atlético para o jogo contra o Maringá. No entanto, ele é cauteloso para não desestruturar a equipe.
“Não dá para chegar aqui e fazer grandes alterações táticas, alguma coisa que você nunca treinou. Às vezes, só ao mudar um ou dois atletas, ou as características dos jogadores, muda a forma de jogar”, explica o técnico.
Na zaga, Léo Pereira e Lula, recém-promovido do sub-23, disputam a vaga deixada por Cleberson, vetado por dores no joelho. Na meia-cancha, outras duas possibilidades de mudança, com Nikão tendo grandes chances de ganhar a vaga de Bady. Hernani corre por fora pela posição de Paulinho Dias.
Além de Lula, Caíque e Cryzan, também do sub-23, vão para o jogo, pelo menos no banco de reservas, Eduardo e Rafinha, regularizados na sexta-feira (13), também estão concentrados.
As novidades na lista de convocados para a partida deixam no ar um clima de “fato novo”. A presença de Paulo Carneiro, novo diretor de futebol, também deve começar a gerar os primeiros efeitos sobre o grupo. Chamado às pressas pelo presidente Mario Celso Petraglia, amigo pessoal dele, o dirigente estará muito próximo ao grupo de jogadores.
Uma vitória contra o Maringá leva o Furacão aos 11 pontos, igualando a pontuação do adversário. O número, porém, ainda é insuficiente para dar tranquilidade ao time, que precisaria de pelo menos mais quatro pontos para superar a pontuação do último classificado do ano passado, neste caso, ele próprio. “Os dois próximos jogos na Arena são duas decisões”, afirmou Claudinei.
A derrota, no entanto, faz com que o Maringá abra uma distância de seis pontos, difícil de ser revertida. Se o Rio Branco vencer, a situação piora, já que o Furacão seria ultrapassado pelo adversário.
A pressão da torcida é esperada pelos próprios jogadores e por Claudinei Oliveira, embora a média de público do Furacão no Paranaense seja de apenas 8.445 torcedores por jogo.
“Só nós podemos reverter essa situação. Sabemos que haverá cobrança e isso é normal. Mas sabemos que, com a dedicação de cada um nos treinamentos, esta fase vai passar”, afirmou Natanael.
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