A pedido da Gazeta, Tcheco e Paulo Baier trocaram peguntas e respostas. A brincadeira comprova o ambiente amigável entre os meias.
Tcheco: Como você consegue bater falta tão bem?
Paulo Baier: É o treinamento feito no dia a dia e concentração. Trabalho bastante para caprichar.
T: O que você come para correr tão bem no jogo?
PB: Tem que ser um feijão com arroz e bife. T: Você prefere ser campeão estadual ou subir para a Primeira Divisão?
PB: O mais importante no momento é subir para Série A.
T: Quanto tempo ainda pretende jogar?
PB: Até o final de 2013. T: Qual o gol mais bonito que você fez na carreira e o mais importante?
PB: Importante foi pelo Atlético contra o São Paulo na Arena [23 de agosto de 2009]. Foi aos 43 minutos do 2.º tempo. Comecei a jogada e antecipei de cabeça o Rogério [Ceni]. Ali encaminhamos a permanência na Série A.
PB: Por que a decisão de parar de jogar futebol após o término do Paranaense?
T: Eu vou parar mesmo depois da Copa do Brasil. Mas é uma coisa que vinha amadurecendo no decorrer dos últimos dois anos. Chegou a hora de dar um tempo para a família e é inevitável.
PB: Você alcançou todos os objetivos que havia traçado para a sua carreira?
T: Não. O sonho de todo jogador é chegar à seleção. Mas, mesmo assim, estou feliz com a minha carreira.
PB: Você obteve grande destaque no Grêmio. Como foi atuar por lá, já que sou de família gremista?
T: Se fosse pedir a Deus uma coisa, pediria para ter chegado mais cedo ao Grêmio. É um clube com o qual me identifiquei muito, tenho muito carinho, assim como o Coritiba.
PB: O que pretende fazer após encerrar a carreira?
T: A princípio recebi um convite do Coritiba para permanecer aqui até o final do ano para ver como que me saio [como dirigente], como um estágio. Tudo se encaminha para isso.
PB: Eu tenho um chapéu e um trator na minha plantação de soja lá em Ijuí (RS). Está à sua disposição. Você aceita?
T: Sinto muito. Até poderia aceitar, mas o Lincoln já me fez um convite na chácara dele, no interior de Minas. Ele vai me pagar um pouquinho melhor. Mas, se por acaso não me acostumar com o calor de lá, vou pegar o frio de Ijuí. Quem sabe eu aceite.
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