Bruno Mota marca primeiro gol como profissional e ganha moral com Enderson

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Autor do gol da vitória do Atlético sobre o Nacional nesta quinta-feira (9), em Rolândia, o meia Bruno Mota entrou de vez na briga pela titularidade. Embora tenha começado os últimos dois jogos, ele ainda precisava provar a capacidade que demonstrou nas categorias de base e que lá lhe renderam o apelido de “Ganso”, em referência a Paulo Henrique, meia do São Paulo.

Polivalente, Mota transitou por várias áreas do gramado do estádio Erich George, inclusive no ataque. Lá aproveitou a falha da marcação adversária e, de cabeça, marcou o gol atleticano, o primeiro como profissional. Rodeado por alguns piás da cidade ao final do jogo, o meia se disse surpreso com o assédio. A camisa, objeto de desejo da piazada, não saiu do corpo.

“Tô feliz com esse reconhecimento, mas a camiseta do primeiro gol é pro meu pai, o sêo Valdir. Queria agradecer a minha mãe e avó, mas foi o meu pai que esteve ao meu lado. Só a gente sabe o que passou para chegar a realizar esse sonho”, disse.

Após uma ótima participação na Copa do Brasil sub-20 no ano passado e Copa SP de Juniores deste ano, Bruno foi surpresa na relação de jogadores que fizeram a pré-temporada atleticana na Espanha. Teve atuações de destaque e chegou para ser o camisa 10 do time sub-23. Com a descontinuidade do projeto, ficou à disposição do time principal e aos poucos vem ganhando seu espaço.

Com personalidade, Mota deixa a torcida à vontade para cobrar melhores atuações do time. Para ele o torcedor está no seu direito de cobrar. “Deixamos o time chegar nessa situação que só nós podemos mudar. Temos que absorver o que tem de melhor nisso e buscar os resultados”.

Sobre ser jovem – ele tem apenas 19 anos – e lidar com a pressão, Mota garante que tira de letra. Ciente de que o time passará por situações ruins cedo ou tarde, para ele quando antes o time sair desse incômodo mais estará fortalecido.

O próximo jogo do Atlético será no domingo (12), em Paranaguá, contra o Rio Branco. Sem muito tempo para trabalhar, os jogadores terão que aproveitar ao máximo o pouco tempo disponível. “A sequência desgasta, mas vamos trabalhar e descansar da melhor forma possível”, fecha o meia.