Alviverdes
Quem?
O técnico Marcelo Oliveira confessou ontem que confundiu-se ao ser questionado se pretendia relacionar contra o Operário o meia-atacante Rafael Silva, oriundo da base coxa-branca. O treinador contou que estava pensando no meia Emerson Santos, que veio do Grêmio. O "ex-Rafinha" terá de esperar um pouco mais para entrar em campo.
Mistério
Oliveira não quis confirmar a escalação para o Atletiba de amanhã, mas Caio Vinícius e Júnior Urso devem continuar como titulares. "Não esperem de mim mudanças constantes e principalmente numerosas. É uma ou outra. Se o time está bem, a tendência é manter aquela base que vem jogando", afirmou.
O Atletiba tem o mando do Atlético na casa do Paraná, mas um coxa-branca garante estar contente com o jogo no território duplamente inimigo da Vila Capanema amanhã. Atleta do Tricolor durante o segundo semestre de 2009, o meia Rafinha se gaba por conhecer todos os "buracos" do campo paranista.
"Para mim é bom. Eu já estou acostumado, sempre fiz bons jogos lá. É um campo que muita gente reclama, mas eu gosto, tem um espaço bom para jogar", diz o camisa 7. "Eu estava até brincando hoje [ontem], falando tomara que os mesmos buracos que tinham lá continuem para que possamos aproveitar e conseguir a vitória".
Na sua terceira temporada no Coritiba, Rafinha chega ao Atletiba que pode decidir o primeiro turno do Paranaense como o principal atleta da equipe. Titular nas nove primeiras rodadas, o jogador só não jogou tanto quanto o goleiro Vanderlei (o que mais atuou) porque foi substituído na última partida, contra o Operário, para evitar o risco de receber o terceiro cartão amarelo e ficar de fora do clássico.
Agora, com a certeza de que estará em campo na Quarta-Feira de Cinzas, o meia admite que o ambiente entre os jogadores é de seriedade diante da possibilidade de reassumir a liderança com uma vitória no clássico. "O clima é de muito trabalho, um clima meio tenso. É um Atletiba importante, o primeiro do ano", destaca.
Após garantir não ser "o cara" do Coxa, Rafinha admitiu que, para se tornar um ídolo como foi Marcos Aurélio, é necessário balançar a rede contra o maior rival. "Eu concentrava com ele e via o carinho da torcida. Quando chegava dia de Atletiba, o que o pessoal falava dele era fora do normal", lembra. "Eu não tive este gostinho ainda de fazer gol [ no clássico], mas quem sabe neste. Eu sei que quem faz gol em Atletiba tem um carinho a mais da torcida", aposta.
Até agora neste Paranaense o atleta já marcou duas vezes. Mas, nas estatísticas, ele se destaca por ser o "garçom" da equipe. Já são cinco assistências para os companheiros marcarem, o que o faz o valorizado e ainda mais cobrado pelo técnico Marcelo Oliveira.
"O que eu cobro dele é que ele possa finalizar também. O Rafinha faz tudo muito bem e poderia fazer mais gols pela forma que joga e pelas oportunidades que ele mesmo cria. Mas as assistências são fundamentais", elogia o treinador.
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