O que poderia ser um problema pode se transformar em algo positivo para o Coritiba. Conforme a reportagem da Gazeta do Povo apurou, a decisão de realizar o Atletiba de torcida única, no dia 22 de fevereiro, na Vila Capanema, não foi oficializado com a assinatura de um contrato entre Coxa, Atlético, Polícia Militar (PM) e Ministério Público (MP).
Em princípio, a ausência de documentação dificultaria o pedido alviverde de isonomia (ter o mesmo direito a torcida única no Couto Pereira) para a partida do segundo turno, mas pode acabar sendo um trunfo de defesa no julgamento da próxima quarta-feira no Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR), que vai avaliar se os clubes feriram o Estatuto do Torcedor.
A promotoria do TJD-PR denunciou os dois clubes por ferirem o estatuto ao aceitarem a torcida única no clássico da Quarta-Feira de Cinzas. A possível punição varia entre R$ 100 e R$ 100 mil. Sem a comprovação do aval coxa-branca, nos bastidores é dito como certo que o clube alegará que não tinha poder de decisão nesta questão, já que o mando era do Atlético e a ordem para que o jogo não fosse visto pelos alviverdes saiu da Polícia Militar, com a concordância do Ministério Público, da Polícia Civil e da Federação Paranaense de Futebol.
Além disso, o Coxa deve defender que o tribunal não tem competência para avaliar o assunto, pois uma questão de segurança pública ficaria acima da esfera esportiva. Também por este motivo o Estatuto do Torcedor não teria sido desrespeitado no clássico realizado durante o carnaval.
O diretor jurídico do Coritiba, Gustavo Nadalin, não confirmou as informações. A posição oficial é de que o clube não se manifestará até a data do julgamento.
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