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Nacional: Carlos Nunes (caiu na 5ª rodada) –Richard Malka assumiu | Daniel Castelano/ Gazeta do Povo
Nacional: Carlos Nunes (caiu na 5ª rodada) –Richard Malka assumiu| Foto: Daniel Castelano/ Gazeta do Povo
  • Rio Branco: Gassen Youssef (caiu na 2ª rodada) – Amauri Knevitz assumiu
  • Operário: Lio Evaristo (caiu na 10ª rodada)– Paulo Turra assumiu
  • Paranavaí: Ney César (caiu na 11ª rodada) – Zezito assumiu
  • Arapongas: Zezito (caiu na 4ªrodada) – Edmilson Alves assumiu
  • Cianorte: Paulo Turra (caiu na 9ª rodada) – Ronaldo Bagé assumiu
  • Nacional: Carlos Nunes (caiu na 5ª rodada) –Richard Malka assumiu Richard Malka (caiu na 10.ª rodada) - Dirceu de Mattos assumiu

O Paranaense continua sendo antônimo de estabilidade quando o assunto são os técnicos de futebol. Na edição de 2013, após 11 rodadas, metade dos clubes já trocou de treinador. Em apenas um turno, a taxa de demissão é quase igual a da última temporada, quando nove comandantes foram sacados. Desta vez o número de degolados já chegou a sete.

Carlos Nunes e Richard Mal­­­­­ka (Nacional), Lio Eva­­ris­­­­­to (Operário), Paulo Tur­­ra (Cianorte), Ney César (Para­­na­­vaí), Gassen Youssef (Rio Branco) e Zezito (Arapongas) deixaram seus clubes com o trabalho inacabado. No caso de Evaristo e de Malka, por vontade própria.

Somente Coritiba, Atlético, Paraná, Londrina, J. Malucelli e Toledo não alteraram o comando técnico. Destes, apenas o Porco não fechou o turno entre os cinco melhores.

Primeiro a cair no Es­­tadual, Youssef reclama que é muito difícil encontrar estabilidade nos gramados paranaenses. No caso dele, a notícia veio logo na segunda rodada, após uma derrota por 6 a 0 em casa.

"Perdemos para o Londrina e me pediram para arranjar dois culpados. Respondi que não poderia fazer isso com o grupo e me dispensaram", contou o treinador, que segue desempregado.

A diretoria do Rio Branco nega a versão e diz que Youssef colocou o cargo à disposição após sentir que o elenco "não corria por ele", como frisa o presidente Fabiano Elias.

Para Malka, que assumiu o lanterna Nacional na sexta rodada e pediu a conta cinco jogos depois, o calendário é um dos vilões das demissões. Foram 11 rodadas em 41 dias – média de 3,7 dias entre os jogos. "Assim, a mudança de técnico é mais do que natural. Quando o resultado não vem, a primeira peça que sai é o treinador", opina.

"A gente não tem varinha mágica, né?", concorda Zezito, que deixou o Arapongas após quatro partidas. "Geralmente [as diretorias] montam o time errado e não dão tempo para se trabalhar", continua ele, que justificou sua demissão por "conflitos internos".

Zezito voltou à dança das cadeiras, mas do lado contrário, na 11.ª rodada, quando assumiu o Paranavaí no lugar de Ney César. O índice de recontratação havia sido aberto pouco tempo antes, na 9.ª rodada, quando Paulo Turra acertou com o Fantasma.

Para os clubes, a resposta das demissões não é impaciência, nem falta de planejamento. "A gente avalia se realmente há necessidade de mudança. Às vezes o grupo não reage ao trabalho e é preciso um impacto, uma nova motivação", defende o gerente executivo de futebol do Operário, Pedro Henrique Poitevin.

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