Memória
Zagueiro jogando com a 9 não é novidade no futebol paranaense. Volante tampouco. Relembre dois casos emblemáticos:
Jorjão (Coritiba): No dia 4 de junho de 1995, quem roubou a cena foi o técnico Paulo Cesar Carpegiani, que escalou o zagueiro Jorjão no ataque coxa-branca, exatamente no clássico Atletiba. A intenção era a de explorar a fragilidade da defesa do Atlético. O tiro, porém, saiu pela culatra e o Coritiba perdeu o jogo por 1 a 0.
Fransérgio (Atlético): Cansado de pedir um centroavante para a diretoria atleticana, o técnico Renato Gaúcho se irritou e lançou mão do volante Fransérgio como centroavante no dia 17 de agosto de 2011, contra o Cruzeiro. O treinador até disse que o jogador levava jeito para o ataque. Chegou a repetir a escalação, mas parou por aí.
R$134,6 milhões
Ao contrário do que Atlético havia anunciado na semana passada, o empréstimo de R$ 134, 6 milhões do BNDES para a adequação da Arena para a Copa 2014 ainda não foi aprovado. De acordo com o banco, o pedido do clube avançou uma etapa de carta consulta para enquadrado , mas ainda precisa de outras análises para que o montante seja liberado. Não há previsão para que isso aconteça. "O projeto se enquadra nas linhas de empréstimos do banco e é possível que tenha o apoio", informou a assessoria de imprensa do BNDES.
Deixar a linha ofensiva mais alta. Foi com essa intenção que o técnico atleticano Juan Ramón Carrasco decidiu surpreender no Ecoestádio, voltando do intervalo com o zagueiro Manoel como atacante de referência. Uma improvisação que causou estranheza nos torcedores, mas que vem sendo a marca do treinador uruguaio nesta temporada. Ninguém contesta, porém, que foi a mais esdrúxula e emblemática invencionice de sua passagem pelo Furacão.
"Justificar o Manoel como atacante é o surrealismo da bola. Picasso faria uma pintura abstrata daquele quadro criado na tarde chuvosa do Janguitão", brincou o colunista da Gazeta do Povo, Carneiro Neto. Adepto de métodos pouco usuais no futebol brasileiro, Carrasco fez jus à fama em pouquíssimo tempo com substituições antes do intervalo chegou a mudar aos 8 minutos da etapa inicial e com as já apelidas "carrascadas".
A confusão na mente do torcedor começou no primeiro jogo do ano, quando viu o lateral-esquerdo Paulo Otávio na extremidade oposta, o meia Paulo Baier posicionado à frente da defesa e o centroavante Nieto na ponta direita. Ou quando viu por várias rodadas o atacante Pablo ocupando a lateral direita.
Ao menos nove jogadores do atual elenco atleticano sentiram na pele o que é jogar fora de posição. Destro na lateral esquerda, canhoto na lateral direita, atacante de lateral, meia de volante, volante de zagueiro, centroavante de ponta e, claro, zagueiro de atacante. Variações não faltam na prancheta do professor Carrasco. O que importa é o sistema, não quem preenche cada espaço.
Ousadia não falta ao uruguaio. Só que isso pode colocá-lo em uma situação delicada. "Aprecio a inovação. Dá para fazer isso se você tem o grupo na mão. Mas não senti isso no domingo. Se não gostarem da loucura, ele está frito", alertou o colunista da Gazeta do Povo, Edson Militão.
Atleticanas
Renovações
O lateral-esquerdo Heracles e o volante Deivid renovaram com o Atlético ontem, segundo o empresário dos atletas, Tiago Silva. O vínculo de Heracles foi estendido até março de 2016 e o de Deivid agora termina em dezembro de 2015.
Goleiro
De acordo com a imprensa paulista, o goleiro Weverton, da Portuguesa, já teria assinado um pré-contrato com o Atlético para a Série B. A diretoria rubro-negra nega a informação.
Lula arranca uma surpreendente concessão dos militares
Polêmicas com Janja vão além do constrangimento e viram problema real para o governo
Cid Gomes vê “acúmulo de poder” no PT do Ceará e sinaliza racha com governador
Lista de indiciados da PF: Bolsonaro e Braga Netto nas mãos de Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
Deixe sua opinião