Claudinei pede reforços, mas garante estar preparado para o pior

• 0

Após quase um mês de pré-temporada na Espanha e de observar quase todos os jogos do time sub-23 no Campeonato Paranaense, o técnico Claudinei Oliveira admitiu que o Atlético vai ao mercado para se reforçar. As carências são poucas e pontuais, mas precisam ser supridas. No entanto, o treinador está preparado para o pior.

O treinador optou por não revelar quais são as posições que mais necessitam de jogadores para não desmotivar os atletas do sub-23 e mesmo os reservas que ainda não tiveram chances. “O clube está tentando, se mexendo pra trazer. O mercado está parado agora, por causa dos regionais, e depois vai ficar agitado demais”, disse.

Claudinei confia no projeto atleticano para convencer possíveis reforços ante ao inflacionado mercado de salários brasileiro. “O Atlético tem seu teto salarial e pode ser que outros tenham um teto maior, mesmo que não paguem”.

A confiança no grupo, no entanto, prevalece no discurso do treinador. Ele tenta acalmar o torcedor dizendo que mesmo que não venham reforços o time tem condições de brigar por títulos durante a temporada. “Sabemos que precisamos de mais peças e o torcedor também. Mas tenho plena confiança de que se não contratarmos mais ninguém, vamos dar nosso jeito”. Segundo Claudinei, o comprometimento do time atual se sobressai sobre possíveis problemas técnicos.

Após avaliar o time sub-23 no Paranaense, Claudinei garante que deve aproveitar alguns jogadores. No entanto, afirma que não haverá unificação das equipes para não desmontar o projeto sub-23. Como ainda não sabe em quantos jogos o time principal vai atuar no Paranaense, manter a motivação de todos é o melhor caminho. “Vão continuar treinando esperando o momento oportuno para participar”.

Depois de receber um relatório de Marcelo Vilhena, técnico do sub-23, Claudinei já tem uma noção do que tem à sua disposição. “Prefiro ver no dia a dia, ver como vão se integrar no grupo e também o espírito deles. Às vezes o mais talentoso não é o mais comprometido e fica para trás daquele que quer fazer, jogar. O ideal é o talentoso comprometido”, concluiu o treinador.