A terceira colocação no Paranaense não tem sido a única coisa a despertar curiosidade no J. Malucelli. Faça chuva ou faça sol, um coelho batizado "Alzir" tem invadido os jogos no Ecoestádio, sem qualquer cerimônia. Aparições que já lhe garantiram o título de mascote da competição.
No empate por 2 a 2 com o Rio Branco, no último dia 8, o orelhudo ingressou no gramado, mesmo sob chuva. Teve de ser contido e ouviu uma reprimenda do árbitro assistente caso invadisse o campo outra vez, a atitude poderia parar na súmula.
Se pé de coelho traz sorte, como sugere a sabedoria popular, o animalzinho ainda não ajudou o time do Barigui pelo menos, não em seu território. Embora tenha o melhor ataque da disputa, com nove gols, o Jotinha ainda não venceu como mandante.
Mas se engana quem pensa que o pequeno mamífero é fanático por futebol. "Ele sabe que eu estou no canto do campo às cinco da tarde e se eu não tiver dado o biscoito diário ele aparece por lá", conta Eliezer Bonfim Nogueira, o Eli, zelador do clube e responsável pelo batismo, uma homenagem a um dos vigias, que também ajuda a tratar do coelho.
Alzir, o coelho, não é o único da sua espécie que vive solto pela área. O primeiro foi Quico, que chegou há três anos, como um presente a Eli. Para fazer companhia a ele, Alzir, o vigia, comprou uma fêmea, conhecida por Pantufa, que também circulava muito à beira (e dentro) do campo. O casal gerou vários filhotes.
"Sempre vem alguém aqui ver jogo e pede para levar um coelho embora. Até um dos alemães da Fifa [que estiveram no estádio para avaliar os gramados para sediar treinos das seleções para a Copa] pediu um. Eu disse que vendia por mil dólares", diverte-se Eli.
Atualmente, a Pantufa foi "promovida" e habita a casa do zelador. Os demais coelhos seguem soltos no Ecoestádio. "Condicionamento físico eles têm. Estão sempre correndo. Só falta agora nos dar sorte", brinca o zagueiro Alex Fraga.
Acordos com governo e oposição dão favoritismo a Alcolumbre e Motta nas eleições no Congresso
Rússia burla sanções ao petróleo com venda de diesel e Brasil se torna 2º maior cliente
As prioridades para os novos presidentes da Câmara e do Senado
A classe média que Marilena Chauí não odeia: visitamos a Casa Marx, em São Paulo
Deixe sua opinião