• Carregando...
O meia Renan Oliveira assume a responsabilidade de substituir Davi, negociado com o futebol chinês | Walter Alves/ Gazeta do Povo
O meia Renan Oliveira assume a responsabilidade de substituir Davi, negociado com o futebol chinês| Foto: Walter Alves/ Gazeta do Povo

Entrevista

Renan Oliveira, meia do Coritiba.

Você ainda acredita na conquista do primeiro turno?

Sim. Vamos fazer a nossa parte e torcer pelos outros resultados para que nós possamos conquistar o nosso objetivo. Ficou complicado, um pouco mais difícil, mas enquanto tivermos chance temos que lutar.

Como é virar titular com a saída do Davi?

É uma posição que eu já tinha jogado algumas vezes. Vou procurar fazer o que o treinador pede, sempre tabelando com o meia e aproximando do ataque para que possamos fazer gols.

Como encara o aumento da pressão?

É normal. Quando não vem o resultado que nós esperamos, a pressão sempre aumenta. Nós estamos passando por este momento de cobrança maior um pouco. Tenho certeza de que, com a gente reencontrando o caminho das vitórias, o nosso torcedor acabará com qualquer desconfiança.

Você sempre foi muito criticado por ser inconstante. Como lida com isso?

Eu estava procurando fazer o meu melhor. Fui muito elogiado, pelo o que eu ouvi, mas tenho certeza de que ainda estou muito aquém do que posso render. Até pela sequência que eu não tive ainda. Contra o Cianorte foi um jogo difícil para mim e para todos do time. Essa impressão [de ser irregular] quem tem que apagar sou eu e vou entrar dentro de campo na próxima partida para fazer o meu melhor.

Mesmo prestes a completar dois anos sem perder no Paranaense – aniversário a ser comemorado na terça-feira –, não é a tranquilidade que norteia o Coritiba hoje. A partir das 19h30, o Coxa estará di­­an­­te da maior pressão encarada até agora no Estadual. Menos por causa do adversário, o Ope­­rário. Mais pela própria situação na qual o clube se colocou. Três empates consecutivos deixaram o rival Atlético isolar-se na liderança e as ambições alviverdes no turno ameaçadas.

O Coritiba sabe que precisa vencer o Fantasma, no Couto Pe­­­reira, para chegar ao Atletiba das Cinzas, na quarta, ainda com chance de conquistar a fase e, por consequência, o passaporte direto para uma eventual final. Uma pressão a mais que, como disse recentemente o volante Wil­­lian, já era esperada pelo elenco alviverde devido à alta expectativa da torcida após a boa campanha de 2011.

Diante desse cenário atípico para o bicampeão paranaense que ostenta 41 jogos de invencibilidade no regional, o técnico Marcelo Oliveira busca passar confiança aos atletas e ensinar como reconquistar o apoio do torcedor. "Eu comento com os jogadores e oriento no sentido de melhorar sempre. De pegar aquilo que foi bom e tirar proveito", disse o treinador, sem entrar em detalhes. "Opor­­tu­­nidades que aparecem precisam ser melhor aproveitadas porque fazem a diferença", emendou.

Quanto à cobrança, Oliveira admite que nenhuma pressão é pior do que a interna, de dentro do elenco. "Ninguém queria mais o resultado [contra o Cianorte, empate por 1 a 1 na quarta-feira] do que eu. Me chateio muito quando o resultado não vem, sofro também, porque trabalho muit­­o", afirmou o treinador. "Eu passei muita confiança para os jo­­­ga­­­­dores justamente para nós rea­­girmos", contou. "Espero que o pes­­soal possa, neste período de car­­­naval, também participar do jo­­go com a mesma alegria e ajudar a conquistar uma grande vitória, o que nos dará uma nova perspectiva", fechou.

Oliveira não quis confirmar a equipe que encara o Operário, mas a tendência é de que seja a mesma escalada contra o Cianorte, com Willian e Júnior Urso no sistema de marcação do meio de campo.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]