O Coritiba versão 2015 é muito semelhante ao que foi campeão paranaense em 2013. Tinham campanhas parecidas, chegaram à nona rodada na liderança e eram comandados por Marquinhos Santos.
Enquanto o Alviverde desta temporada vem de sete vitórias, um empate e uma derrota, com 14 gols marcados e cinco sofridos, a equipe tetracampeã tinha seis vitórias e três empates, com 20 gols marcados e dois sofridos.
Nem tudo, porém, é igual. Algumas diferenças ficam evidentes entre os dois times, especialmente nos aspectos técnico e tático. O principal contraste está no meio de campo. Antes tinha Alex, agora não mais.
“A diferença principal era a presença do Alex em 2013. Era um time formado em cima de um craque. Na equipe de hoje não existe esse jogador referência”, afirma Cristian Toledo, comentarista da RPC TV.
Sem o camisa 10, Marquinhos Santos tem improvisado para encontrar a equipe ideal. “Naquela época o Coxa tinha um meio de campo, tinha Alex com a assistência de Robinho. O time de hoje joga com vários volantes, e, para suprir essa carência de meias, o Marquinhos precisou fazer adaptações, como foi o caso do Negueba”, opina Nicolas França, da Rádio Clube FM.
Segundo Guilherme de Paula, comentarista da Rede Massa, essa divergência no meio de campo acarretou em um estilo de jogo oposto ente as duas equipes. “O Coritiba de 2013 era um time baseado na posse de bola. O time atual prefere fazer um gol e então apostar no sistema defensivo, que não é só dos jogadores lá de trás, mas de todo o time”, defende.
Apesar de ter um meio de campo mais eficiente, Cristian Toledo acredita que o time de 2015 tem mais espaço para evoluir e ter um desempenho melhor no Brasileirão. “Hoje a diretoria e o treinador sabem que é preciso reforçar o elenco. Naquele ano, após a conquista do tetracampeonato, todos deram uma relaxada pensando que a formação era suficiente pra ir longe ao Brasileirão”, conclui.
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