Alex durante treinamento de cobranças de falta no CT da Graciosa: meia, que reestreia oficialmente hoje pelo Coritiba, aposta na bola parada| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo
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Jota

O J. Malucelli é uma espécie de filial do Coritiba. Nove jogadores do Alviverde foram emprestados ao clube do Barigui. O grupo, porém, não está tendo muitas oportunidades. Entre os titulares para o jogo de hoje, apenas três são do Coxa: o zagueiro Diego Alemão, o lateral-esquerdo Timbó e o volante Artur. Os outros atletas que compõem o elenco são Alisson, Caio Vinícius, Edu Welter, Jânio, Lima e Wallysson.

Lance a lance

Coritiba x J. Malucelli, às 18 h.

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Alex inicia hoje a caminhada rumo ao primeiro título pelo Coritiba, exatamente o que lhe falta para se tornar ídolo do clube – pelo menos a partir do ponto de vista dele, já que para a torcida isso nunca importou.

Ao contrário da época em que defendeu o Alviverde, entre 1995 e 1997, nunca esteve tão perto de levantar uma taça pelo time do Alto da Glória. Oportunidade que começa hoje, às 18 horas, na partida contra o J. Malucelli, no Estádio Couto Pereira.

O meia reestreou com a camisa coxa-branca no amistoso de sábado, com o Colón, da Argentina, mas em competição mesmo é na noite de hoje. Pela frente, pelo menos 19 jogos (podem ser 21 se tiver final) rumo ao tetracampeonato paranaense – um triunfo hoje por dois gols de diferença dá ao clube a liderança isolada do regional. É o que resta para ele se considerar ídolo.

"Continuo sem entender [essa idolatria] por uma razão simples, nunca fiz nada pelo Coritiba. Fora de campo até dei alguma ajuda involuntária, mas nada que outro torcedor não pudesse fazer. Eu não me agarro muito nessa condição de ídolo. Para entrar nessa galeria, preciso conquistar alguma coisa dentro de campo porque realmente não fiz nada pelo clube", comentou Alex, que não terá Robinho, lesionado, ao seu lado.

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A justificativa é que ele conquistou títulos em outros times que defendeu. Com exceção do Flamengo e do Parma, da Itália, em que ficou pouco tempo, foi multicampeão com Palmeiras, Cruzeiro e Fenerbahçe, da Turquia, e não à toa também é adorado entre os torcedores dessas três equipes.

Com o Coritiba bateu na trave em três oportunidades que poderiam dar a ele uma taça. Em 1995 e 1996 perdeu as finais do Paranaense para o Paraná e teve de amargar o vice-campeonato – na última destacou em seu site oficial como "lembrança ruim" do Coxa. Também em 1995, foi vice do Brasileirão da Série B, ficando a apenas dois pontos do rival Atlético, que foi o campeão.

Com a camisa do clube, o apoiador carrega a modesta marca de 33 gols em 124 jogos, uma média de 0,27 por partida. Pelo Cruzeiro e Fenerbahçe, seus melhores momentos, chegou a 0,53 e 0,49, respectivamente.

Até pela proximidade do fim da carreira – está com 35 anos –, não tem muito tempo para alcançar os feitos obtidos com outras camisas. Até o final de 2014, quando acaba o vínculo com o Alviverde, ele tem para disputar pelo menos dois Estaduais, duas Copas do Brasil e dois Brasileiros. Se as campanhas nas competições nacionais permitirem, pode ainda disputar duas Sul-Americanas e uma Libertadores.

De qualquer forma, começando por hoje, segue em busca do jogo de número mil, marca que está bem próximo e até pode ser alcançada neste ano – faltam 51.

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