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O atacante Arthur, do Londrina, disputa jogada aérea com o volante Zé Leandro (5) e o zagueiro Juninho (3), do Maringá | Roberto Custódio/Jornal de Londrina
O atacante Arthur, do Londrina, disputa jogada aérea com o volante Zé Leandro (5) e o zagueiro Juninho (3), do Maringá| Foto: Roberto Custódio/Jornal de Londrina

Planejamento

Sturion poupa Max para ganhar força na decisão

Antes mesmo de a bola rolar ontem, o técnico do Maringá Claudemir Sturion já pensava no jogo de volta, no próximo domingo, no Willie Davids. O meia Max sentiu dores no aquecimento e para não correr o risco de perder o jogador, preferiu deixá-lo no vestiário para que ele se recupere e esteja inteiro para a partida final. "Resolvemos tirá-lo deste jogo por causa do outro. Vai que eu perco ele para a final. Não posso pensar nisso", reconheceu o treinador, que colocou Renan no lugar do camisa 10. Por outro lado, ele dificilmente terá à disposição o lateral-esquerdo Fernandinho, que teve uma lesão muscular e precisou ser substituído no segundo tempo.

26.827 pagantes estiveram, ontem, no Estádio do Café no empate entre Londrina e Maringá por 2 a 2. Foi e será o maior público deste Campeonato Paranaense, pois o estádio da partida de volta da final, o Willie Davids, tem capacidade para 20 mil pessoas. O recorde anterior pertencia à Zebra (14.750), na semifinal contra o Coritiba. Todos os ingressos para o confronto da volta estão esgotados desde sábado.

Londrina e Maringá encerraram ontem um hiato de 22 anos sem uma decisão de Paranaense com duas equipes do interior. E no primeiro capítulo dessa nova história ninguém saiu em vantagem, pelo menos no placar. O empate por 2 a 2 no Estádio do Café acabou sendo favorável ao visitante, que terá a torcida a favor no jogo da volta no Willie Davids no próximo domingo.

A expectativa para o confronto era tão grande que cerca de uma hora antes do apito inicial, o palco já estava lotado, com a torcida alviceleste fazendo uma bonita festa nas arquibancadas. Só que o grito no final ficou apenas com os torcedores alvinegros, que chegaram a esboçar um ‘É campeão’ na saída de campo. Por enquanto, porém, nada está decidido.

"Pelo o que fizeram, os jogadores estão de parabéns. O empate aqui foi muito bom porque é difícil jogar no Estádio do Café, com a torcida apoiando e fazendo essa festa. Por isso fico satisfeito e confiante que os nossos torcedores vão nos empurrar em Maringá", avaliou o técnico maringaense Claudemir Sturion.

E realmente não foi uma tarefa fácil para o Maringá empatar com o Tubarão fora de casa, afinal de contas precisou reverter a desvantagem no placar em duas oportunidades. Primeiro depois do gol de Joel aos 17/1º, que Gabriel Barcos empatou sete minutos depois. Na segunda etapa, Celsinho ampliou novamente, aos 9 minutos, e Baiano fechou a igualdade aos 21’.

"Temos um time de guerreiros aqui. É um batalhão unido e preparado para o que vier. Foi uma etapa da final e temos condições de alcançar o título em casa no próximo domingo", avisou o volante Serginho Paulista.

Apesar de o Londrina ter ficado mais perto da vitória por duas vezes, foi a Zebra quem soube explorar o jogo do jeito que queria, levando perigo, principalmente, nos contra-ataques com Léo Maringá, Cristiano e Gabriel Barcos. E assim conseguiram desgastar fisicamente o LEC, que já tinha passado por um jogo difícil na última quarta-feira contra o Atlético – venceu por 4 a 1.

"Não faltou luta de nossa parte. Estamos vindo de cinco ou seis jogos decisivos, é difícil, mas o time está de parabéns. Mesmo com o empate, temos todas as condições de buscar a vitória no Willie Davids. Nossa equipe já provou que é capaz", disse um confiante Rone Dias, pelo lado do Londrina.

O Maringá contará com a semana inteira de treino antes da final em casa, enquanto o Tubarão terá a partida de volta contra o Criciúma pela Copa do Brasil, na quinta-feira, às 19h30, no Estádio Heriberto Hülse, em Santa Catarina – no jogo de ida, o Alviceleste venceu por 2 a 0. Só depois disso volta a pensar no Paranaense.

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