Os empates imperaram no primeiro turno do Paranaense 2013. Com 23 igualdades nos 66 jogos disputados na fase inicial do torneio, encerrada no domingo, a média supera os registros dos principais estaduais. Mineiros, gaúchos, paulistas e cariocas viram mais vitórias do que os torcedores paranaenses.
A quantidade de empates chegou a 35% dos resultados no Paraná. Na Taça Piratini, o primeiro turno no Rio Grande do Sul, houve 19 placares iguais em 70 partidas, ou 27,1%. Número próximo ao do Mineiro, com 27% de empates entre os 48 duelos realizados. No Rio, 19 confrontos renderam um ponto apenas para cada time em um universo de 64 partidas, equivalente a 29,7%. Até mesmo o movimentado Paulistão, que bateu a casa dos 100 jogos, assistiu a 28 empates (28%).
O campeão de igualdade no Paraná é o Arapongas, com oito. Não à toa, encerrou o turno fincado na metade da tabela, com 14 pontos, na sexta colocação. "Pode ser uma coincidência, um acaso do futebol, essa quantidade de empates. No nosso caso, a equipe vem alternando bons jogos e outros não tão regulares. Há quatros anos no clube é a primeira vez que é assim", comentou o gerente de futebol do Arapongão, Sidclei Martins Menezes.
A impossibilidade de repetir a escalação em dois jogos seguidos é a justificativa apontada por ele para a campanha sem brilho. "Hoje temos umas das melhores defesas e um dos piores ataques. Por isso falta um equilíbrio maior na equipe para defender bem e atacar bem", acrescentou.
O Arapongas sofreu oito gols e está empatado com Londrina e Atlético como os menos vazados atrás do Coritiba, que levou quatro. Já o ataque marcou só 11 vezes só perde para Rio Branco e Nacional, ocupantes da ZR.
Para o repórter e colunista da Gazeta do Povo Leonardo Mendes Júnior, o nível das equipes é muito parecido. "[Essa quantidade de empates] passa também pelos técnicos, que são muito fracos e, quando vão jogar fora, se agarram à possibilidade de buscar um ponto e abrem mão de tentar a vitória", comentou.
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