Treinos rápidos, mas muito intensos. Este é o "remédio" que o novo técnico do Operário, Paulo Turra, pretende administrar à equipe que fechou primeiro turno do Paranaense na nona colocação, a apenas duas do zona de rebaixamento. O técnico, que deixou o Cianorte em meados de fevereiro, assume a equipe com clima pesado, após a briga entre o lateral Fabinho e o volante Jacio em treino da semana passada.
Em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, Turra reconheceu que o time de Ponta Grossa tem problemas e que vai tentar botar ordem no elenco. "Eu não admito jogador trotando ou caminhando no trabalho. As bolas ofensivas e defensivas vão ser muito exigidas. Eu não vou dar o treino e ficar sentado no banco de reserva deixando o trabalho para o auxiliar. Vou estar junto, mostrando o que tem que ser feito tanto na hora de atacar quanto de defender", sustenta Turra.
Por outro lado, o técnico não poupou elogios à capacidade técnica da equipe, ressaltando que precisa ser melhor trabalhada. Ele acredita que o Fantasma tem condições de fugir do rebaixamento. "Temos um grupo de 35 jogadores e eu só posso escolher 11 por jogo. Esses restantes têm que estar sempre espertos. Mas comigo não tem cadeira cativa, tem dia dia. Eu sou técnico de treino, não de jogo. Não espero partida para montar a minha equipe", avisa.
Turra também planeja jogos-treino para dar mais entrosamento à equipe. O primeiro deles acontece já na noite desta segunda-feira (04), às 20h30, contra o Internacional de Campo Largo (futebol amador). A preocupação mais imediata dele é que o Operaário um bom desempenho contra o invicto Coritiba campeão do primeiro turno, no próximo domingo (10), no Couto Pereira, às 16h00.