Fúria Independente pede a saída de Rubens Bohlen da presidência do Paraná

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A torcida organizada Fúria Independente divulgou na manhã desta quinta-feira (5) uma nota em que se posiciona favorável à saída de Rubens Bohlen da presidência do Paraná, já que a “situação do clube é tão caótica que ações esporádicas não surtem mais efeito”.

A Fúria se colocou ao lado do grupo que pretende injetar dinheiro nos cofres do clube para aliviar os problemas financeiros e reerguer o Tricolor. Dentro desse grupo estão ex-presidentes, dos quais a facção criticou ferozmente no passado. Neste momento, porém, existe a reaproximação.

“A indagação de muitos é por que este aporte não pode ser feito com o próprio gestor atual. O fato é que nestes quase 4 anos a frente do Clube, o Presidente dispendeu grande parte do seu tempo para se justificar e criticar as pessoas que o antecederam no Conselho Diretor. Muitas delas – ou quase todas – foram também duramente criticadas por nós. Mas se em prol do PRC deixamos tudo para trás para poder olhar à frente, o Presidente jamais teve a mesma opinião”, diz a nota oficial.

Mesmo assim, a Fúria afirma não participar de uma “tentativa de golpe” e diz que Bohlen é um “homem de bem”. “Salientamos que sempre tivemos um bom relacionamento com o Presidente Rubens e demais membros da Diretoria. Preferimos entender os problemas para ajudar a solucioná-los, do que somente a crítica. Não temos dúvidas de que Rubens é homem de bem. Mas falar publicamente em “golpe”, depois que conseguimos unir pessoas – algumas afastadas do Clube por ação e críticas da própria torcida - conseguir valor financeiro significativo para aportar ao Clube (sem garantia de retorno imediato, juros e correção monetária), na pior situação da sua história, não justifica a postura do Presidente”, completa a nota.

“Terça-feira (03), o Presidente do Paraná Clube, Rubens Ricardo Bohlen, tornou público que está sofrendo um “golpe” dentro do Clube. Esse tal “golpe” estaria partindo de um grupo que queria “comprar sua cadeira”. Como o nome do nosso Vice-Presidente João Luiz (Kitéria) foi citado pelo mesmo, e, conseqüentemente nossa Torcida, façamos os devidos esclarecimentos.

Como todos sabem, é notório o esforço da TFI em prol do PRC. Infelizmente, a situação do clube é tão caótica que ações esporádicas não surtem mais efeito. Enquanto muitos torcedores cobram uma posição da TFI como se nada estivesse sendo feito, nossa Diretoria luta diariamente para conseguir uma solução viável para que o Clube se capitalize neste momento tão difícil, que exige ações de curtíssimo prazo.

Depois de alguns meses e diversos contatos, A FÚRIA conseguiu reunir numa mesma mesa ex-presidentes, ex-diretores e empresários sobre possíveis soluções para o PARANÁ CLUBE. Todos – sem exceção – entenderam e, principalmente, compraram a idéia. Provamos para eles que nossa atitude – sem vaidades ou ressentimentos – de chamá-los, uni-los e que JUNTOS podemos levar o Time à 1ª Divisão, foi o start para a consolidação deste grupo.

A idéia do grupo é realizar um aporte financeiro para manter o futebol em dia e que TODA a receita gerada no clube seja utilizada para o estancamento da dívida, já que o clube não gastaria nenhum centavo com o futebol até o fim do ano. Assim, resgataríamos a CREDIBILIDADE perante fornecedores, funcionários, empresários, sócios, JOGADORES e, o mais importante, NOSSA TORCIDA.

Como a idéia do grupo é muito distante da idéia do Presidente (presente/futuro x presente/passado, respectivamente), e perante os Conselhos – Consultivo e Deliberativo – o Presidente afirmou que se um grupo fizesse um aporte de valor “X” deixaria o cargo à disposição em prol do PRC; foi marcada tal reunião mencionada por ele na imprensa.

Representando o grupo, nosso Vice-Presidente João Luiz (Kitéria) e o empresário Carlos Werner fizeram a proposta sugerida por ele mesmo em reunião. Mas para a nossa surpresa e diferente do que todos imaginavam, recusou a oferta simplesmente pela vaidade de deixar o cargo nas mãos do Vice-Presidente Luiz Carlos Casagrande. Deixamos claro que o “Casinha” NÃO FAZ PARTE DO GRUPO e que somente assumiria por força estatutária. Logicamente, o grupo só entraria se obtivesse o controle de áreas importantíssimas e vitais para que o Projeto fosse viável.

A indagação de muitos é por que este aporte não pode ser feito com o próprio gestor atual. O fato é que nestes quase 4 anos a frente do Clube, o Presidente dispendeu grande parte do seu tempo para se justificar e criticar as pessoas que o antecederam no Conselho Diretor. Muitas delas – ou quase todas – foram também duramente criticadas por nós. Mas se em prol do PRC deixamos tudo para trás para poder olhar à frente, o Presidente jamais teve a mesma opinião. Temos certeza que essa postura dele também culmina com a atual situação em que o Clube se encontra.

Salientamos que sempre tivemos um bom relacionamento com o Presidente Rubens e demais membros da Diretoria. Preferimos entender os problemas para ajudar a solucioná-los, do que somente a crítica. Não temos dúvidas de que Rubens é homem de bem. Mas falar publicamente em “golpe”, depois que conseguimos unir pessoas – algumas afastadas do Clube por ação e críticas da própria torcida - conseguir valor financeiro significativo para aportar ao Clube (sem garantia de retorno imediato, juros e correção monetária), na pior situação da sua história, não justifica a postura do Presidente. Aplicar um “golpe” na atual situação financeira do Clube é, no mínimo, incoerente.

Por fim, deixamos um ultimo recado: a cada fato negativo, a cada problema sem solução e sem grau de expectativa positiva em qualquer ação que seja, vendo o clube diminuir a cada dia, ainda assim a esperança de todos é que surja um grupo unido que volte a reerguer o PRC.”