Testado na função de camisa 10 no início do Campeonato Paranaense, Pedro Ken se incomoda ao ser questionado sobre a busca do Coritiba por um armador clássico. Nesta sexta-feira (3), antes do embarque para Cascavel, o jogador ficou desconfortável diante do tema, reforçado pela entrevista do vice-presidente Ernesto Pedroso a torcedores alviverdes.
“Nunca fui um dez. Desde que eu cheguei no começo do ano já falei. Nem precisava falar. Todo mundo que me conhece desde a base nunca fui um meia camisa dez . Sempre joguei como um segundo ou até terceiro homem de meio campo”, disse o jogador.
Sem um 10 à disposição por causa da aposentadoria de Alex, o técnico Marquinhos Santos escalou Pedro Ken na função nas quatro primeiras rodadas do Estadual. A partir do Atletiba, porém, o jogador foi preterido para que o treinador passasse a apostar em uma formação com três volantes. Voltou apenas no Paratiba, em um time recheado de suplentes.
“Tentei fazer isso no começo do campeonato, mas mais tentando ajudar mesmo. Sempre joguei como um segundo ou até terceiro homem de meio campo. Então, se ele [Pedroso] está buscando é bom para grupo. Talvez, a gente tenha um ou dois jogadores que fazem essa função. Eu não sou um deles”, disse.
Na entrevista com pergunta de sócios, Pedroso reforçou que a busca pelo camisa 10 é prioritária no ajuste do elenco para o Campeonato Brasileiro. O Coritiba começou a temporada com três jogadores que desempenham a função: Rodolfo, Zé Rafael e Dudu. Enquanto os dois primeiros tiveram poucas oportunidades, o terceiro – titular na reta final da temporada 2014 – foi emprestado ao Criciúma.
Neste domingo (5), contra o Cascavel, o Coxa jogará com três volantes: João Paulo, Hélder e Alan Santos.
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