Matemática
As chances de quem ainda briga pelo título do segundo turno:
Atlético , 20 pts
J. Malucelli (f), Coritiba (c), Operário (f)
É o único que depende apenas de si. A tabela reserva três confrontos diretos, oportunidade de eliminar um concorrente por rodada.
Londrina, 19 pts
Paranavaí (f), J. Malucelli (c), Coritiba (f)
A melhor combinação, além de vencer os seus jogos, é uma vitória do Atlético sobre o J. Malucelli e um empate no Atletiba.
J. Malucelli , 15 pts
Atlético (c), Londrina (f), Toledo (c)
A derrota para o Paraná tirou do Jotinha a chance de depender apenas de si. Terá de vencer os confrontos diretos contra Atlético e Londrina para chegar à rodada final vivo.
Operário, 15 pts
Nacional (c), Toledo (f), Atlético (c)
Tem a tabela mais generosa. Precisa vencer suas duas partidas e torcer para que o Atlético empate contra Jota ou Coxa. Além disso, o Londrina tem de perder pontos em duas das três próximas rodadas.
Coritiba, 15 pts
Rio Branco (c), Atlético (f), Londrina (c)
Além de ganhar seus jogos, precisa que Atlético e Londrina ao menos empatem mais uma partida.
O time sub-23 do Atlético está realizando neste segundo turno o que ninguém atreveria a dizer ser possível no começo deste Campeonato Paranaense: brigar pelo título. Com a melhor campanha do returno (20 pontos), a equipe de baixo do Furacão depende apenas dos próprios resultados nas três últimas rodadas para fazer a final com o Coritiba. Enfrenta, pela ordem, J. Malucelli, o próprio Alviverde e Operário, todos adversários diretos e todos com 15 pontos o vice-líder Londrina, com 19, completa o time dos postulantes ao troféu do returno.
Confira um raio-x do time sub-23 atleticano
Parte deste sucesso pode ser explicado pelo poderio ofensivo que o clube ganhou na metade final do Estadual. No primeiro turno, foram apenas 13 gols. Até o momento, restando ainda três rodadas na segunda fase, o time balançou a rede 15 vezes só perde para o Coritiba, que tem um a mais.
Essa guinada nos gols atende pelo nome de Douglas Coutinho, artilheiro do campeonato ao lado do coxa-branca Alex com dez gols. Do total, o jovem matador de 19 anos marcou sete no returno. Opinião é compartilhada pelos treinadores que enfrentaram o sub-23 rubro-negro no regional.
"O sub-23 cresceu nos valores individuais. Isso surpreende, por não ser o time principal. O Douglas fez gols decisivos, gols que mataram jogos. Ele está fazendo a diferença", analisa o técnico do Toledo, Rogério Perrô, que empatou no primeiro turno e perdeu na fase atual para o Furacão.
A ascensão do time B atleticano também tem a ver com a confiança, avisam os rivais. "Eles ganharam vários jogos nos últimos minutos, isso gera confiança, principalmente em jogadores jovens. Para mim não é surpresa. Já tinha falado que a campanha deles no primeiro turno não era a campanha dos jogadores que o Atlético tem", opina o comandante do J. Malucelli, Sandro Forner, próximo adversário do Furacão domingo, às 16 horas, no Ecoestádio.
O técnico do Arapongas, Lio Evaristo, foi a última vítima do sub-23 perdeu por 2 a 1 no sábado passado. Ele destaca a estrutura do Atlético, mas principalmente o que os jogadores têm a oferecer ao clube. "Do meio de campo para frente tem muita qualidade. São jogadores rápidos e altos. É uma safra boa que o Atlético tem e que vai ajudar muito futuramente", projeta.
Opinião
O time A se sente pressionado com o sucesso do time B?
Edson Militão
"Existe uma pressão, mas é o tipo de pressão boa, para que o time principal não se sinta acomodado. Vejo como um estímulo."
Carneiro Neto
"Com a ascensão do sub-23, a equipe principal tem a obrigação de demonstrar um bom futebol diante do Brasil de Pelotas. Mas essa foi uma situação criada pela própria diretoria."
Luiz Augusto Xavier
"O jogadores da equipe sub-23 sentiriam-se pressionados se colocassem o profissional para jogar a possível decisão do Paranaense."
Tiago Recchia
"Se havia alguma chance de ter time titular na final, agora vão prestigiar o sub-23 até o fim do Estadual."
Raio-X
Um breve resumo do time sub-23 atleticano:
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