O empate do Londrina com o Roma, em Apucarana, no domingo, deixou o time mais longe da classificação para a Série D do Brasileiro e fez rolar seis cabeças no elenco. Além disso, criou um princípio de crise, opondo o gestor Sérgio Malucelli e o presidente Cláudio Canuto. O atacante Warlley, os meias Silvinho, Thiago Santos, Fabinho Matos e Mathias Cardacio, além do lateral-esquerdo Fabinho foram dispensados ontem.
A medida foi tomada após conversa de Malucelli com o supervisor João Severo e o técnico Cláudio Tencatti. O caso do uruguaio Cardacio é um pouco diferente do dos demais. Ele foi liberado para voltar a seu país e tratar de dores nas costas. Caso o Tubarão conquiste a vaga na Série D, ele volta ao clube.
Irmão de Silvinho, o presidente Cláudio Canuto demonstrou publicamente não concordar com a série de rescisões de contrato. "Estão jogando a culpa pelos maus resultados nas costas de um grupo, quando as responsabilidades pela situação do Londrina são de todos, desde a diretoria até todos os jogadores", afirmou. "Isso que estão fazendo é brincadeira, é uma irresponsabilidade, mas vamos esperar até amanhã [hoje] para analisar tudo com muita calma", disse.
Sérgio Malucelli admitiu que conversou sobre dispensas com a comissão técnica e destacou o gol de goleiro sofrido pela equipe nos acréscimos, com o jogo na mão. "Eu nunca tinha visto isso [gol de goleiro do outro lado do campo]. Conversamos sobre dispensas depois do jogo com o [Cláudio] Tencati e o João [Severo] e se já houve dispensas não sei. Acho, entretanto, que ainda vamos nos classificar para a Série D, tenho esse palpite", resumiu.
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