Oito anos depois, o Tanque, apelido que Marcel (foto) recebeu do torcedor em 2003, está balançando novamente as redes pelo Coritiba. Já chegou a 36 com a camisa alviverde. Ele garante que seu futebol está hoje mais completo.
O Bill fez 27 gols em 2011. Você se preocupa com a comparação?
Não gosto de comparações, pois cada um tem sua história. Assim como em 2003 fui artilheiro do ano com 31 gols, o Bill teve uma passagem importante no clube.
É possível prometer mais do que os 27 gols do Bill?
Só prometo trabalhar para isso.
O esquema do Coritiba tem você isolado na frente...
Sinto-me bem assim [como único atacante]. Os três meias encostam bastante, então temos opção de tabela. Sempre procuro me adequar ao esquema do técnico.
Esse esquema não faz o time jogar em função do seu jogo aéreo?
Temos uma bola aérea forte, mas não somos dependentes disso. Quase todos os jogadores já marcaram gol. Eu mesmo fiz um de cabeça, de pé direito e de pé esquerdo.
Por que sua carreira não decolou após o sucesso no Coxa em 2003?
Estou feliz com minha trajetória. Tive bons momentos em Portugal. Em alguns períodos, fiz mais gols do que em outros, mas é normal.
O futebol coreano trouxe algo além do aspecto financeiro?
Coreia, Japão, Portugal... Tudo ajudou na minha formação.
Você chegou ao Coxa e teve problemas na inscrição. Ficou todo esse tempo calado. Por quê?
Quem tinha de aparecer era quem estava jogando.
Na passagem anterior, você era uma promessa. Agora, uma esperança. Sente o peso?
Voltei muito mais maduro, estou preparado para as cobranças e para corresponder em campo.
Como você encontrou o Coritiba em termos de infraestrutura. Mudou muito?
Já em 2003 o Coxa tinha uma estrutura boa para a época. Tanto que revelou excelentes jogadores.
Como você se define?
Sempre fui bom finalizador. Hoje me considero um atacante muito mais completo. Me movimento mais, dou assistências... Mas não sou eu que tenho de analisar isso. É a torcida, o técnico...
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