O Maringá dominou a seleção do Campeonato Paranaense promovida pela Gazeta do Povo. Dos 11 jogadores eleitos para formar o time do Estadual, em votação de 36 jurados, cinco são do vice-campeão. Reforçando a supremacia maringaense, Claudemir Sturion foi escolhido o técnico e o atacante Gabriel Barcos ganhou, além do posto no ataque, como craque.
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"A satisfação é imensa. Infelizmente, nossa equipe não ficou com o título. Mas estamos alcançando o reconhecimento merecido pela campanha que fizemos", comenta Gabriel Barcos.
Antes de desembarcar em Maringá, o jogador de 26 anos já havia passado por seis outros clubes, sem brilho. Este ano, anotou sete gols e formou a dupla de ataque sensação ao lado do artilheiro da disputa, Cristiano, com 10 gols, também eleito.
"Sem dúvida é o grande momento da minha carreira", afirma o avante, que nesta terça-feira se reúne com a diretoria do clube para discutir se prorroga o contrato assinado até 31 deste mês.
Além de Barcos e Cristiano, o esquadrão selecionado pelos jornalistas conta com os maringaenses Ednaldo (goleiro), Reginaldo (lateral-direito) e Max (meia).
Indicado como treinador, Claudemir Sturion crê que a seleção tem condições de jogar qualquer campeonato, inclusive a Primeira Divisão do Brasileiro. "É um grande conjunto. Com um craque como o Alex [Coritiba], uma revelação como o Marcos Guilherme [Atlético] e a base forte do Maringá", avalia.
De estilo conservador, o maringaense faz somente uma ressalva: "Seria preciso colocar mais um jogador para marcar, só um volante [Otávio, do Atlético] acho perigoso". Após acertar com o Foz, o técnico ainda não definiu o seu futuro.
Outro destaque foi o zagueiro Dirceu. O capitão do Londrina por pouco não atingiu a unanimidade ao receber 34 das 36 indicações possíveis. "É um reconhecimento muito expressivo", analisa o atleta de Ibaiti, no interior do estado.
Desfecho feliz em uma temporada que começou conturbada. No início do ano, Dirceu assinou com o FC Goveria, da Ucrânia, mas teve de deixar o clube por causa da instabilidade política no país.
"Era uma chance de atuar no exterior, mas encontrei um cenário assustador. Decidi voltar e agora estou passando a grande fase da minha carreira", diz o responsável por levantar a taça do Tubarão em pleno estádio Willie Davis.
Sobre a sequência, Dirceu está estudando propostas. "Tenho algumas sondagens, mas ainda não decidi. Prometi para o Sérgio Malucelli [gestor do Londrina] que caso não apareça algo interessante eu posso permanecer."
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