Velhos problemas foram apontados pelo técnico Claudinei Oliveira para explicar a derrota do Atlético para o Foz do Iguaçu por 1 a 0 nesta quarta-feira (26), na Arena da Baixada. Nenhum deles, porém, são desculpa para ele. “Equipe por equipe, investimento por investimento, estrutura por estrutura, atleta por atleta, não poderíamos perder esse jogo. Mas é futebol”, analisou.
Entre as falhas que levaram à derrota, ele direcionou para uma específica: o time acelerou demais o jogo e teve dificuldades para trabalhar a bola com a calma necessária para chegar, ao menos, ao empate.
“Poderíamos ter trabalhado mais, ido à linha de fundo. Chegamos atrasado em algumas bolas e tivemos poucas finalizações”. O adversário dificultou o trabalho atleticano. “Quando pega um adversário mais fechado a gente tem dificuldades”, lembrou. O time sofre com esse problema desde a chegada do treinador.
A ansiedade, que gera a pressa em tocar a bola, também precisa ser corrigida. Claudinei acredita que ela agiu de forma negativa. “Quando você acelera um pouco, quer fazer logo o gol para alegrar o torcedor. Mas não acontece assim no futebol. Tem que trabalhar a bola”. O treinador criticou a postura do time que pensa pouco quando tenta deixar o jogo mais rápido, sem organização. “A ansiedade faz com que a gente opte pela jogada errada”.
Mesmo assim, o técnico atleticano não tirou o mérito do Foz. Ele fez questão de elogiar a postura do adversário, que soube explorar o ponto fraco do time. “O Edson [Borges, técnico do Foz] montou muito bem o time dele. Ganharam com mérito. Tivemos mais posse, mas eles foram mais efetivos, marcaram os gols. O mais competente ganha o jogo”, sentenciou.
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