A torcida do Paraná foi em bom número ao Couto Pereira: melhor público tricolor no estadual.| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

Apesar do surpreendente apoio da torcida no Couto Pereira, o Paraná não conseguiu impor o “fator campo” e apenas empatou por 0 a 0 com o Operário, na abertura das quartas de final do Campeonato Paranaense.

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A presença do público paranista foi o grande fator positivo na noite desse sábado (4), no melhor público do Paraná até aqui na temporada, com 5.387 pagantes – a média tricolor no Estadual era de 1.834 pessoas.

“A torcida apoiou bastante, mas infelizmente jogamos abaixo e não conseguimos a vitória”, reconheceu o meia Ricardinho.

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O placar fechado repetiu uma espécie de rotina tricolor neste início de 2015. O time tem dificuldades nas partidas que precisa impor o ritmo de jogo e, coincidentemente, apresenta melhor aproveitamento como visitante. Até aqui o rendimento sob seus domínios é de 42,8% (2 vitórias, 3 empates e 2 derrotas) e fora de casa salta para 72,2% – com 4 vitórias, 1 empate e apenas 1 derrota.

O retrospecto serve de alento e faz o Paraná não abaixar a cabeça depois do placar fechado no primeiro jogo decisivo – o jogo da volta, em Ponta Grossa, será na próxima quarta-feira (8). Caso ocorra um novo empate, a vaga na semifinal será definida na cobrança de pênaltis.

“Não conseguimos a vitória, mas estamos vivos na decisão”, alertou Ricardo Conceição. “Como se trata de mata-mata, vamos para o segundo jogo para buscar a classificação”, amenizou o técnico Luciano Gusso.

Em campo, o Tricolor teve uma atuação ruim, abusando nos erros de passe principalmente no primeiro tempo, o que permitiu ao Operário pressionar no ataque e criar as melhores chances. Quando conseguiu equilibrar as ações no segundo tempo, o time teve um atleta expulso, quando Rossi reclamou com a arbitragem e levou o vermelho, aos 22 minutos.

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“Tivemos um jogador expulso em nosso melhor momento, quando o time estava numa postura mais ofensiva, e isso atrapalha”, lamentou o capitão Lúcio Flávio.

Outro ponto de reclamação entre os paranistas é o cansaço, já que o time viajou mais de 2.300 km entre Jacuípe-BA a Curitiba, após o jogo na Copa do Brasil na última quarta-feira (1) –na vitória por 1 a 0 sobre o time Jacuipense.

“O que lamentamos é a falta de coerência, o Paraná é o único entre os oito [classificados no Estadual] que jogou meio de semana e foi o primeiro a jogar [pelas quartas de final]”, acrescentou o camisa 10 do Tricolor.

Craque

Marcos

O goleiro paranista foi bem quando exigido, garantindo o placar zerado.

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Bonde

Rossi

Discreto no ataque, foi expulso de forma infantil depois de discutir com a arbitragem, prejudicando o Tricolor.

Guerreiro

Douglas

O vice-artilheiro do Paranaense incomodou a defesa paranista e foi o principal nome do Fantasma.

Chave do jogo

O Operário jogou com mais inteligência, tocando bem a bola e saindo no contra-ataque, principalmente no primeiro tempo. O Paraná melhorou na etapa final, pressionou, mas não conseguiu o gol da vitória.

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Suspensos

Paraná

Jean, Netinho, Rossi

Operário

Jhonatan Silva

Jogo de volta

Quarta-feira (8), 22 horas, no Germano Krüger. Quem vencer, se classifica. Novo empate leva a disputa para os pênaltis.

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Com bandeirinha e arquibancada tricolores e Setor Pro Tork coxa-branca, o Couto Pereira teve seu dia de Arena Paratiba.
Apenas a curva de entrada do Couto Pereira ficou totalmente disponível para os paranistas: anel intermediário lotado.
Bom público paranista no Couto Pereira.
A Fúria Independente aproveitou o terceiro anel do Couto para colocar um inflável da caveira Eddie, com mãozinha e tudo.
Com a bola rolando, um festival de divididas no gramado do Couto Pereira.
Cleiton afasta o perigo diante de pressão de Douglas (9) e Ruy (10).
Marcos Paulo passa entre a marcação do Operário.
Luiz Felipe ganha na cabeça e, por via das dúvidas, na gravata.
Ricardinho e Chicão hipnotizados pela bola.
Carlinhos perde a passada e Lucas faz o desarme.
José Mendonça Jr. teve trabalho com as reclamações, como nesta resenha com Lúcio Flávio, Juan Sosa e Rossi.
Douglas Baia, lateral do Operário, recebe a marcação de Rossi: nenhum dos dois terminou o jogo.
Jean ganha a disputa no meio-campo contra Pedrinho.
Luiz Felipe sai para o jogo. Jhonatan Silva já arma o bote.
Lucas faz de tudo para segurar o avanço paranista.
Luiz Felipe vai para o ataque na disputa com Lucas.
Lucio Flavio ajeita o meião antes de por a bola na área.
Cleiton tem trabalho para marcar o artilheiro Douglas.
Marcos Paulo arma o lançamento.
Luciano Gusso observa o jogo no Couto Pereira.
Ninguém viu, mas a bola saiu pela direita.
Agarra-agarra na área do Operário com Luiz Felipe no ataque.
Ricardinho lamenta a chance perdida.
A torcida do Paraná ocupou em bom número a arquibancada do Couto Pereira.
A lua ajudou a iluminar a noite no Couto Pereira.
Torcida paranista presente no Couto.
Cartão amarelo para Netinho ficou barato: carrinho matou o contra-ataque e tirou Danilo Baia do jogo.
Carlinhos “baila” com o marcador na disputa pela bola.
Rossi lamenta a chance perdida no ataque tricolor.
Ricardinho lamenta chance perdida. Você já viu essa cena.
Cartão amarelo para Rossi por reclamação.
Cartão vermelho para Rossi por dupla reclamação.
Netinho arrasta uma série de marcadores do Operário.
Cleiton leva a melhor na disputa com Douglas.
Lúcio Flávio em grande estilo: olhar para um lado e toque para o outro.
Carlinhos se livra da marcação de Sidnei.
Fim de jogo: time do Paraná lamenta o 0 a 0 dentro de casa.
Jhonatan, goleiro do Operário, fez sua parte: não tomou gol e ainda arrumou a expulsão de Rossi.