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Sérgio Malucelli garante que não foi comunicado pelo TJD-PR da suspensão de Germano em 2015. | Antônio More/Gazeta do Povo
Sérgio Malucelli garante que não foi comunicado pelo TJD-PR da suspensão de Germano em 2015.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Derrotado no Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR), o gestor do Londrina, Sérgio Malucelli, acredita que terá um julgamento mais imparcial nesta quinta-feira (31) no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio, no caso da escalação irregular do volante Germano. O gestor do Tubarão acredita que o TJD-PR aja com mais pressão quando os processos são contra as equipes da capital no Paranaense.

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“Eles [TJD-PR] querem punir sempre os times do interior. Quando são os da capital, fica por isso mesmo. Nosso tribunal é muito coxa-branca e atleticano”, afirma.

O Tubarão perdeu seis pontos no julgamento do TJD-PR e agora tenta reavê-los no Rio. Germano foi suspenso por ter agredido o lateral do Coritiba Norberto, após a semifinal do Estadual de 2015. Como o julgamento do jogador no TJD-PR aconteceu após o encerramento da competição, o jogador teria que cumprir o gancho na largada do Paranaense de 2016, contra o PSTC. Entretannto, Germano atuou contra o time de Cornélio Procópio.

Malucelli acredita que conseguirá reverter a sanção no STJD, já que nem a direção do clube, nem o advogado, Domingos Moro, foram comunicados da suspensão de Germano pleo tribunal regional. Segundo o gestor, foram usados canais errados para informar a sentença.

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“O maior problema está no TJD, que não mandou o resultado do julgamento para os lugares certos. Não recebemos comunicado algum sobre o caso”, sentenciou.

O dirigente aproveitou para pedir igualdade de tratamento ao júri do Rio. Segundo Malucelli, o Tubarão já recorreu a vídeos para denunciar situações semelhantes à de Germano, mas não teve resultados práticos. “Mandamos um DVD com irregularidades no jogo com o Coritiba [na semifinal do Paranaense de 2015] e fomos ignorados. Por que não usaram o vídeo para punir o Coritiba?”, questionou.

Malucelli questionou também a data da audiência no TJD-PR e acredita que são tomadas atitudes para dificultar a defesa do Tubarão no colegiado. “Marcaram o julgamento para Quarta-Feira de Cinzas. Só não ocorreu porque o presidente da federação, Helio Cury, intercedeu. Se fossem julgar o Coxa ou o Atlético, duvido que marcassem para esse dia”, concluiu.

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