O Operário faz, pela primeira vez na história, a festa pelo título paranaense.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Mais de um século de espera acabou em êxtase. Aos 103 anos, o Operário conquistou o primeiro título de sua história com roteiro perfeito: massacre sobre o Coritiba, maior vencedor do Estadual (37) e também clube centenário.

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No placar agregado, 5 a 0 para o Fantasma, campeão Paranaense de 2015. No jogo de ida, vitória por 2 a 0 no estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa. Na volta, 3 a 0, em pleno Couto Pereira, diante de mais de 22 mil pessoas presentes.

LANCE A LANCE: Veja como foi Coritiba 0 x 3 Operário

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Joelson e Peixoto serão lembrados para sempre como os autores dos gols na partida disputada nos Campos Gerais. Ruy e Juba (2) marcaram no segundo e último confronto, em Curitiba, no domingo (3).

Tamanha superioridade deixou a torcida do Fantasma à vontade para celebrar mesmo antes de a partida acabar. Quando Juba mandou para as redes, aos 12 minutos da etapa final, o grito de “é campeão” ecoou no Alto da Glória.

Viriam o segundo, aos 30, de Ruy, e o terceiro, de Juba, aos 33. E assim, ao apito final do árbitro Rafael Traci, os alvinegros (4 mil no total), que lotaram os três anéis do gol de fundo do estádio, sentiram-se em casa: “Ahá, uhu, o Couto é nosso”. Nesse momento, boa parte dos coxa-brancas já tinham ido embora. Os que ficaram, aplaudiram de pé o rival.

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“O Operário agora tem um título. Estamos muito felizes, o grupo de atletas se empenhou, teve atitude e venceu sem contestação. Terminou uma espera de 103 anos”, comentou o técnico Itamar Schülle, um dos heróis da campanha.

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Até então, o Operário tinha 14 vice-campeonatos. O último deles há 54 anos, em 1961, quando viu outro time do interior, o Comercial de Cornélio Procópio, ficar com a taça.

“Meu neto vai dizer daqui a 50 anos que o avô dele foi presidente do clube campeão depois de 103 anos, como não ficar feliz com isso?. É uma glória eterna”, declarou Laurival Pontarollo, presidente do clube pontagrossense.

Com o feito, o título estadual segue no interior do estado. Em 2014, o Londrina foi campeão na decisão com o Maringá. Desta vez, foi o Fantasma que entrou para a história.

Craque

Juba

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Com mobilidade e velocidade, o atacante foi o encarregado de puxar os contra ataques do Operário e acabou aproveitando os espaços deixados pelo Coxa para marcar dois gols e dar uma assistência.

Bonde

João Paulo

Sem conseguir dar a saída de bola que o técnico gostaria, foi sacado no inicio da segunda etapa.

Guerreiro

Ruy

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Dono do meio de campo, o jogador foi responsável por cadenciar o ritmo da partida, na medida da necessidade do Operário. Acabou demonstrando sua boa presença ofensiva marcando o segundo do Fantasma na partida.

Gols

2º Tempo

0x1 – Juba – 13 mins.: No contra ataque, Douglas Baia recebe na direita, vai ao fundo e cruza rasteiro, Juba se antecipa a Vaná e toca para o fundo do gol.

0x2 – Ruy – 30 mins.: Juba recebe na direita, corta para o meio e enfia para Ruy, que entra no meio da zaga e toca na saída de Vaná para ampliar o placar.

0x3 – Juba – 33 mins.: Chicão arranca pelo meio, bate da entrada da área e a bola acerta a trave. Na sobra, Juba, com o gol livre, completa para as redes.

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Chave do jogo

Com a forte defesa, o Fantasma esperou o Coritiba, aproveitou o desespero do adversário e matou a conquista.

Operário campeão paranaense de 2015!
Taça e medalha para os jogadores do Operário no Couto Pereira.
Jogadores do Operário rezam depois do título paranaense.
Muita festa dos jogadores do Operário após a entrega da taça e das medalhas.
Entrega da taça para o Operário.
Jogadores do Operário comemoram o título com as medalhas.
Douglas e Léo Salino comemoram o título paranaense do Operário.
Ruy marcou o segundo gol do Operário e não comemorou. Ele foi forjado nas categorias de base do Coritiba.
Muita festa no segundo gol do Operário.
Muita festa dos jogadores do Operário na conquista do título.
Ao Coritiba restou reconhecer que o Operário foi o melhor na final.
Juba comemora o primeiro gol do Operário no Couto Pereira.
Juba recebeu cruzamento e tocou na saída do goleiro Vaná.
Torcida do Operário fez festa no Couto Pereira.
Jogo pegado dentro da área do Operário.
Wellington Paulista reclama da arbitragem.
Rafael Traci mostra cartão amarelo para Negueba.
Goleiro Jhonatan divide com Wellington Paulista.
Luccas Claro se arrisca no ataque para tentar surpreender a defesa do Operário.
Meia Ruy, do Operário, lamenta chance perdida pela equipe de Ponta Grossa.
Rafhael Lucas tenta passar pela defesa do Operário.
Vaná sai desesperado para tentar parar o ataque do Operário.
Torcida do Coritiba fez muita festa antes da partida.
Torcida coxa-branca lotou a arquibancada atrás de um dos gols do Couto Pereira.
Caça-fantasmas no Couto Pereira. Torcida do Coxa tentando exorcizar o Operário.
Fantasma operariano e Mick Jagger pé frio na torcida do Operário.