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Evandro Rogério Roman assistiu novamente aos lances polêmicos do clássico no Atletiba e manteve a posição de que os pênaltis não existiram | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Evandro Rogério Roman assistiu novamente aos lances polêmicos do clássico no Atletiba e manteve a posição de que os pênaltis não existiram| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Bilheteria

Coritiba coloca ingressos à venda no Couto Pereira

Dos 31,6 mil espaços destinados aos coxas-brancas no Atletiba do próximo domingo, no Couto Pereira, 22 mil são reservados aos sócios-torcedores em dia. O restante dos assentos já está à venda por, no mínimo, R$ 95. A bilheteria funciona no Alto da Glória das 9 às 19 horas. A central de relacionamento com os sócios, para regularizar a situação dos devedores, abre no mesmo horário até amanhã. O expediente será prorrogado até as 21 horas na quinta-feira e na sexta-feira. No sábado, o atendimento ocorre até as 17 horas. A carga atleticana de 3,4 mil entradas para o jogo será encaminhada à Arena da Baixada na quinta-feira.

O árbitro Evandro Rogério Ro­­man deixou a Vila Capane­­ma, no domingo, após o empate entre Atlético e Coritiba por 2 a 2, no primeiro jogo da decisão do Campeonato Pa­­ranaense, e procurou uma televisão. Queria se certificar de que havia acertado nos dois lances mais polêmicos do duelo – a mão na bola do atleticano Bruno Costa e a falta do coxa-branca Lucas Mendes em Zezinho, ambas na área.

A não marcação do pênalti provocou a ira dos rubro-negros, que usaram a conta oficial do clube na rede de microblogs Twitter, ainda na noite de domingo, para protestar contra a arbitragem. Críticas que não incomodam o apitador com selo Fifa. Nem tiram a certeza de que agiu corretamente ao deixar o jogo seguir.

"O que o Atlético fez foi transferência de responsabilidade. Isso é choro de quem não soube administrar a partida. Não é incêndio provocado por um dirigente que vai prejudicar meu trabalho", disse ele, que é também secretário estadual de Esporte, avisando que o Atletiba 351 foi "o mais tranquilo que já comandou".

Apesar da informalidade dos termos usados, o diretor de marketing do Atlético, Mauro Holzmann, manteve ontem as críticas publicadas na internet. "Não é nenhuma novidade. Nós temos reclamado há tempos. A gente já sabia que isso iria acontecer. Mais uma vez a Federação [Paranaense de Futebol] não atendeu ao nosso pedido por um árbitro de fora [do estado]. E mais uma vez fomos prejudicados em um Atletiba", afirmou.

Sobre a declaração mais contundente, de que este seria o último Cam­­peonato Paranaense que o Fu­­racão iria disputar "para ganhar", Holzmann preferiu sair pela tangente, repetindo o discurso de que o Estadual só dá prejuízo ao clube.

O Coritiba, por meio da assessoria de imprensa, informou que o clube não vai se en­­volver na discussão. A posição é de que o "time é sempre competitivo em qualquer campeonato que dispute, e que cabe à Federação determinar quem deve apitar a final do Paranaense".

Presidente da Comissão de Arbitragem da FPF, Afonso Vic­­tor de Oliveira nem sequer estava sabendo das críticas feitas pelo Atlético na internet. Segundo ele, o clube deveria reclamar direto com a entidade. Já a diretoria da Federação preferiu não se manifestar.

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