JJ Morales elogia o Brasil, diz que gosta de samba, mas promete a garra argentina em campo pelo Tricolor| Foto: Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo

Rio Branco

O Rio Branco terá a estreia do lateral-direito Caimmy, vindo do Velo-SP. Ele substitui Rafael Muçamba, suspenso. Samuel, que estava na lateral, volta a ser volante. "Não é o melhor momento enfrentar o Paraná, pois precisamos nos reabilitar. Fizemos uma boa partida contra o J. Malucelli. Estou confiante de que, se es­­ti­­vermos em um bom dia, po­­demos trazer um bom re­­sul­­­ta­­do", disse o técnico Amau­­ri Knevitz, que tem dú­­vidas no ataque entre Renan Tavares e Bahia.

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Lance a lance

Paraná x Rio Branco, às 19h30.

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O atacante argentino Juan José Morales estreia hoje pelo Paraná, em pleno domingo de carnaval, às 19h30, contra o Rio Branco, na Vila Ca­­pa­­nema. Nascido em território hermano, o jogador admite que já tem um pouco de brasileiro também.

Casado com uma brasileira, ele aprendeu a curtir a cultura do maior país da América do Sul, mesmo com a rivalidade futebolística das duas nações. Entre o samba e o tango, por exemplo, o natural de Tucumán, no Noroeste da Argentina, diz que pende mais para o batuque típico do lado de cá da fronteira.

"O Brasil é grandioso em todos os aspectos: futebol e carnaval entre eles. É a primeira vez que passo o carnaval no Brasil e a primeira vez que passo trabalhando", afirmou Morales em sua apresentação oficial.

A espera entre o dia em que começou a treinar na pré-temporada e o momento em que o registro finalmente saiu no site da CBF foi um suplício para o atacante, que chegou a viajar até Ponta Grossa, mas ficou fora da partida pela falta de registro. "Não esperava que demorasse muito, mas por fim chegou. Estou muito ansioso por fazer a coisa bem e estou à disposição do técnico. Dá uma sensação de impotência o time precisar de um jogador com minhas características e não poder jogar", revelou.

Se musicalmente JJ se aproxima do Brasil, ao se descrever como jogador, o argentino se aproxima mais de seus compatriotas – assim como na aparência, com o cabelo longo preso em forma de coque. "Eu sou um centroavante que se entrega ao jogo. Eu me sacrifico e luto para que a equipe saia com o resultado positivo", explicou Morales.

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Sem atuar desde o ano passado, o atacante, revelado pelo San Martín Tucumán, e com passagens por clubes como Colón, Quilmes, Universidad Católica-CHI e Argentinos Juniors, mas que estava no Atlético Venezuela, admite que sentirá um pouco a falta de ritmo de jogo, mesmo se considerando 100% fisicamente. "Treinar não é o mesmo de jogar. Vou pegando ritmo de jogo à medida em que jogar e conhecer os companheiros", disse.

O responsável por municiar Morales no ataque também pode ser estrangeiro. O francês Aymen, que chegou ao time júnior do Tricolor em 2011, é candidato à vaga aberta pela suspensão de Luisinho. "É uma possibilidade, mas tenho de pesar uma situação. Se começar com Aymen, eu não terei opções de velocidade no banco", explicou o técnico Toninho Cecílio.

Outra dúvida no Tricolor para o duelo com o Leão da Estradinha é a participação do volante Ricardo Conceição. Ele saiu de campo mancando na última quarta-feira e foi poupado do treino de sexta-feira.