Rossi reclama da arbitragem e recebe o cartão vermelho. Expulsão infantil aos 22 do segundo tempo complicou o Paraná contra o Operário.| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

A expulsão do atacante Rossi, aos 22 minutos do segundo tempo, foi apontada pelo Paraná como motivo para o time não ir além do empate por 0 a 0 com o Operário, neste sábado (4), no Couto Pereira, pelas quartas de final do Campeonato Paranaense. Após suportar a pressão do Fantasma no primeiro tempo, o Tricolor vivia seu melhor momento no jogo, mas acabou tendo a reação brecada.

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“Em nenhum momento estou culpando o Rossi, mas estávamos dominando a equipe do Operário. Queria fazer três atacantes naquele momento, mas tive que repensar”, disse o técnico Luciano Gusso, que no momento pensava em colocar o atacante Yan no lugar de Jean.

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Entre os jogadores, também ficou a frustração pela expulsão, que minou o momento que o time mais pressionava o goleiro Jhonatan em busca do gol. “A expulsão complicou ainda mais, eles [Operário] tiveram posse de bola. Pelas circunstâncias, até pelo jogador a menos, o placar 0 a 0 nos dá alento”, reconheceu o goleiro Marcos, principal nome do tricolor em campo. “Tivemos um jogador expulso no nosso melhor momento, quando o time estava numa postura mais ofensiva, e isso atrapalha. O resultado não é o que a gente queria, mas vamos lá em condições de igualdade para poder vencer em Ponta Grossa e chegar na semifinal”, acrescentou o meia Lúcio Flávio.

No lance, o goleiro Jhonatan estava com a bola, quando foi tocado por um jogador paranista e caiu no gramado. Rossi reclamou acintosamente do árbitro e tomou o amarelo. Como insistiu, acabou recebendo o vermelho.

“Cara pisa no pé e quer que eu faça o quê?”, defendeu-se Jhonatan, xingado pela torcida. “Torcida pega no pé e isso é normal”, complementou.

Além de Rossi, o Paraná não contará com Jean e Netinho, também suspensos. O Fantasma não terá o lateral Jhonatan Silva.

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Com bandeirinha e arquibancada tricolores e Setor Pro Tork coxa-branca, o Couto Pereira teve seu dia de Arena Paratiba.
Apenas a curva de entrada do Couto Pereira ficou totalmente disponível para os paranistas: anel intermediário lotado.
Bom público paranista no Couto Pereira.
A Fúria Independente aproveitou o terceiro anel do Couto para colocar um inflável da caveira Eddie, com mãozinha e tudo.
Com a bola rolando, um festival de divididas no gramado do Couto Pereira.
Cleiton afasta o perigo diante de pressão de Douglas (9) e Ruy (10).
Marcos Paulo passa entre a marcação do Operário.
Luiz Felipe ganha na cabeça e, por via das dúvidas, na gravata.
Ricardinho e Chicão hipnotizados pela bola.
Carlinhos perde a passada e Lucas faz o desarme.
José Mendonça Jr. teve trabalho com as reclamações, como nesta resenha com Lúcio Flávio, Juan Sosa e Rossi.
Douglas Baia, lateral do Operário, recebe a marcação de Rossi: nenhum dos dois terminou o jogo.
Jean ganha a disputa no meio-campo contra Pedrinho.
Luiz Felipe sai para o jogo. Jhonatan Silva já arma o bote.
Lucas faz de tudo para segurar o avanço paranista.
Luiz Felipe vai para o ataque na disputa com Lucas.
Lucio Flavio ajeita o meião antes de por a bola na área.
Cleiton tem trabalho para marcar o artilheiro Douglas.
Marcos Paulo arma o lançamento.
Luciano Gusso observa o jogo no Couto Pereira.
Ninguém viu, mas a bola saiu pela direita.
Agarra-agarra na área do Operário com Luiz Felipe no ataque.
Ricardinho lamenta a chance perdida.
A torcida do Paraná ocupou em bom número a arquibancada do Couto Pereira.
A lua ajudou a iluminar a noite no Couto Pereira.
Torcida paranista presente no Couto.
Cartão amarelo para Netinho ficou barato: carrinho matou o contra-ataque e tirou Danilo Baia do jogo.
Carlinhos “baila” com o marcador na disputa pela bola.
Rossi lamenta a chance perdida no ataque tricolor.
Ricardinho lamenta chance perdida. Você já viu essa cena.
Cartão amarelo para Rossi por reclamação.
Cartão vermelho para Rossi por dupla reclamação.
Netinho arrasta uma série de marcadores do Operário.
Cleiton leva a melhor na disputa com Douglas.
Lúcio Flávio em grande estilo: olhar para um lado e toque para o outro.
Carlinhos se livra da marcação de Sidnei.
Fim de jogo: time do Paraná lamenta o 0 a 0 dentro de casa.
Jhonatan, goleiro do Operário, fez sua parte: não tomou gol e ainda arrumou a expulsão de Rossi.