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O Paraná e um ex-funcionário do clube entraram em acordo para diminuir o valor de uma dívida trabalhista.

Em audiência de conciliação na 15ª Vara do Trabalho de Curitiba, na tarde desta quinta-feira (1º), ficou acertado que metade do valor do aluguel da Vila Capanema por jogo para o Atlético – R$ 25 mil – será remetida para o pagamento do passivo trabalhista. Ao todo, o clube perderá R$ 150 mil dos R$ 300 mil que ainda tem para receber do Rubro-Negro pela cessão do estádio nos próximos seis jogos do estadual.

Além disso, o Paraná se comprometeu a pagar, a partir do dia 29 de maio, mais R$ 150 mil em 15 parcelas mensais de R$ 10 mil ao ex-funcionário. Pelo acordo, se o Atlético firmar novo contrato com a diretoria paranista para mandar na Vila os jogos da Copa do Brasil e da Série B do Campeonato Brasileiro, o pagamento destas parcelas será suspenso e o Tricolor terá de pagar R$ 10 mil do montante do aluguel de cada partida.

A ata da audiência está disponível no site do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Apesar do prejuízo financeiro aos cofres, o Paraná conseguiu um desconto de R$ 156 mil do valor original da ação – que era de R$ 526 mil e terminou em R$ 370 mil. Com o acerto entre as partes, a penhora do valor do contrato entre Paraná e Atlético foi extinta, assim como o bloqueio das cotas de televisão.

Pela sentença, em casa de inadimplência nos depósitos ao ex-funcionário, o Tricolor terá de pagar uma multa equivalente a 30% do valor total da dívida. Como garantia do pagamento acordado, o clube deixou penhorado um imóvel, não revelado.

O ex-funcionário, que abriu mão de parte do que tinha para receber, fez questão de deixar registrado na ata da audiência que chegou ao acordo com o clube com a contrapartida que o Paraná irá utilizar o crédito remanescente para quitar os salários de seus funcionários.

Na audiência, que durou apenas 35 minutos, o ex-funcionário e o Paraná chegaram a pedir segredo de justiça da sentença, mas o pedido foi negado pela juíza Fernanda Hilzendeger Marcon.

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