Por vaga, Paraná defende 23 anos de invencibilidade em Ponta Grossa

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O retrospecto é um aliado do Paraná na busca por uma vaga na semifinal do Campeonato Paranaense. Há 23 anos o Tricolor não perde para o Operário no Germano Kruger, em Ponta Grossa. Em jogos oficiais, o último revés foi em 1992, por 2 a 1.

Na história do confronto, considerando também amistosos e jogos-treino, o Tricolor também tem ampla vantagem sobre o time ponta-grossense, com 9 vitórias, 10 empates e apenas 4 derrotas, em 23 encontros entre as equipes.

Pelo regulamento do Estadual, com o empate por 0 a 0 no sábado (4), em Curitiba, quem vencer em Ponta Grossa fica com a vaga. Em caso de empate, a decisão vai para os pênaltis, já que no Paranaense o gol fora de casa não é critério de desempate. O duelo será quarta-feira (8), às 22 horas.

“Vamos confiantes, sabendo que a nossa equipe tem qualidade, até porque já vencemos a equipe deles lá [em Ponta Grossa] e temos condição de ganhar novamente”, avaliou o goleiro Marcos, referindo-se ao jogo do primeiro turno, com vitória paranista por 3 a 1.

Além do histórico do confronto, outro fator favorável ao tricolor é a ampla invencibilidade que tem jogando no interior do estado. A última derrota foi há mais de dois anos, no dia 20 de março de 2013, por 1 a 0 para o Londrina, numa partida em que o Paraná reclamou da arbitragem, que marcou um pênalti polêmico que decretou a vitória do Tubarão.

De lá para cá, o time paranista fez nove jogos em cidades do interior do estado pelo Paranaense, com cinco vitórias e quatro empates.

Para manter sequência invicta de mais de dois anos, o técnico Luciano Gusso tem problemas para montar o time, com três jogadores suspensos –o volante Jean e o lateral-direito Netinho receberam o terceiro cartão amarelo e o atacante Rossi foi expulso no primeiro confronto das quartas de final.

Apesar de não confirmar os substitutos, Gusso garantiu que pretende mudar pouco a equipe, com Ricardo Conceição, Rodrigo Gasperin e Yan Philippe os mais cotados para ganharem as vagas. “Vou ter de pensar bastante, procurar mexer o mínimo possível, mas preciso dar uma pensada”, despistou.