Jogos dos 3 erros
O Atletiba de hoje ficará marcado por decisões inusitadas:
1 - Quarta-Feira de Cinzas:
O clássico desta noite já era assunto desde quando a Federação Paranaense de Futebol (FPF) divulgou a tabela do Estadual. Marcado para a Quarta-Feira de Cinzas, de imediato atraiu críticas. O presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, falou em "criatividade" e ironizou quem fez a tabela: "Foi genial". O então mandatário do Atlético, Marcos Malucelli, seguiu na mesma linha. Deu os "parabéns" e classificou o fato como uma "ideia luminosa, de raro brilhantismo."
2 - Vila Capanema:
Atletiba combina com Couto Pereira e Baixada. Antes combinava com Pinheirão. Mas não dá liga com a Vila Capanema. Atlético e Coritiba, aliás, não se enfrentam lá desde 1977. O inusitado ocorreu porque o Rubro-Negro teve de buscar alternativas para mandar as partidas, já que a Arena está fechada para obras da Copa. Depois de Germano Krüger, em Ponta Grossa, e Ecoestádio, é a vez da Vila ser a casa provisória do Furacão.
3 - Torcida única:
Quarta-Feira de Cinzas somada a Atletiba na Vila é igual à torcida única. Apesar de não haver lógica alguma, esta foi a saída encontrada por Atlético e Coritiba para tentar evitar episódios de violência. Mesmo a contragosto do Ministério Público (que acatou com críticas), quem comemorou foi a Polícia Militar. Sobrou para a torcida visitante, como já ocorre em Minas Gerais.
Além da presença de uma só torcida, o Atletiba de hoje será marcado também pelo pequeno público. A Vila Capanema foi liberada para receber apenas 9.999 pessoas, por não possuir o número exigido de câmeras de segurança. Até a noite de ontem, os sócios do Atlético não haviam esgotado todas as entradas disponíveis.
São raros os públicos inferiores a 10 mil pessoas nos encontros entre os rivais. Tanto que, nas três últimas vezes em que pouca gente acompanhou o clássico, em duas delas os confrontos eram válidos por competições secundárias.
Em 2003, dois Atletibas de audiência baixa. No único jogo com os dois times titulares, pelo Estadual, o Coxa venceu (2 a 1), no Couto, para 5.972 pessoas.
Mais tarde, em outubro, o clássico ocorreu pela Copa Sesquicentenário. O torneio comemorava os 150 anos de emancipação política do Paraná, e foi organizado pela FPF em parceria com o estado. Na decisão, o Coritiba mandou seus titulares, mas acabou derrotado pelos suplentes do Atlético, por 2 a 1. O jogo foi no Pinheirão e 2.249 torcedores compareceram.
Três anos depois, em 2006, a dupla duelou com os seus reservas pela Copa dos 100 anos, também criação da FPF para celebrar o centenário do futebol no estado. Na Baixada, o Furacão bateu o Coxa por 4 a 1, para 1.705 torcedores.
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