O Paraná desafia o Atlético na noite deste domingo (28), às 19h30, na Vila Capanema, disposto a provar que não acusou o golpe de sua primeira derrota no Campeonato Paranaense.
O Tricolor viu ruir contra o Londrina (1 a 0), na última quarta-feira (24), os 100% de aproveitamento das cinco primeiro rodadas. Os jogadores admitem que o sentimento de tristeza pesou sobre o elenco no vestiário do Estádio VGD, mas garantem que um triunfo sobre o Furacão comprovará a força da equipe comandada por Claudinei Oliveira.
“Na hora do vestiário, depois do jogo [com o Londrina], a equipe sentiu um pouco”, revela o meia Nadson. “Claro que agora queremos vencer o clássico. Essa derrota nos deixa um alerta e pode causar um efeito positivo na nossa equipe. Vamos jogar sempre para a frente, ainda somos os líderes e contamos com o apoio da torcida”, confia.
O treinador do Paraná confirma o cenário descrito por Nadson, porém, assegura que utilizará o período de concentração para levantar o moral do grupo. “É normal que os atletas sintam a derrota do último jogo”, analisa Claudinei. “Mas nosso grupo está tranquilo, sabe que fez uma boa partida apesar do resultado. Propusemos o jogo, tentamos o resultado e no domingo faremos a mesma coisa”, prossegue o técnico, que tem uma dor de cabeça para o duelo.
- “Ele é fatal”, afirma técnico do Paraná sobre atacante Walter, do Atlético
- Atlético tem aproveitamento superior ao Paraná na Vila Capanema
- Exames definirão se Lucio Flávio, artilheiro do Paraná, enfrenta o Atlético
- Quem vence o clássico Paraná e Atlético? Colunistas respondem
- ‘O Paraná é o favorito, os números mostram’, diz técnico do Atlético
Com dores musculares na coxa direita, o atacante Lúcio Flávio, artilheiro do Paraná no Estadual com seis gols, é dúvida. O jogador passará por exames médicos e deverá ter a participação confirmada instantes antes do jogo.
“Vamos esperar os exames. Se forem apenas dores musculares, os médicos tiram a dor e ele joga”, garante Claudinei. Caso o artilheiro seja vetado, o atacante Toni é o favorito para assumir a posição. Já na lateral direita, a tendência é de que Nei assuma a vaga de Dick.
Reencontro
Claudinei assegura encarar com tranquilidade o reencontro com o Furacão, equipe que treinou entre 2014 e 2015. “É tranquilo. Facilita um pouco conhecer as características dos jogadores, mas cada jogo tem sua história. É especial por ser um clássico e vai ter essa questão de reencontrar as pessoas”, completa.