Presidente Rubens Bohlen pediu 30 dias para apresentar projeto para recuperar o Paraná.| Foto: Felipe Rosa/Tribuna do Paraná

A sobrevida conquistada por Rubens Bohlen ao pedir prazo de 30 dias para apresentar um projeto para os conselheiros do Paraná pode se transformar na cartada derradeira do mandatário para permanecer na presidência do clube.

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Seis dias após o presidente realizar o pedido e resistir a mais um dia de intensa pressão por sua renúncia, em reunião do Conselho Deliberativo, o grupo opositor “Paranistas do Bem”, que queria investir R$ 4 milhões no Tricolor em troca da saída do dirigente, começa a apresentar sinais de desmobilização e passa a falar em arquivamento do projeto.

O grupo havia definido esta quinta-feira (19) como prazo final para que Bohlen apresentasse uma estratégia.

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“Na verdade, este foi um prazo que definimos com o grupo para desmobilizar a iniciativa e arquivar o projeto”, revela Leonardo Oliveira, braço direito de Carlos Werner, um dos líderes do grupo opositor.

“Até mesmo porque, nesse período, já perdemos tempo precioso de trabalho e situações que poderiam ser definidas a nosso favor já estão se distanciando. Não temos tido conversas com o Rubens Bohlen”, prossegue Oliveira.

O presidente do Deliberativo, Rodrigo Vissotto, admite o receio que a possível desmobilização gera no clube e promete manter a pressão para que Bohlen apresente logo um projeto. “O presidente está no prazo regulamentar dele. A partir dessa semana vou iniciar conversas com ele para que a gente não aguarde esses 30 dias”, diz Vissotto.

“[A desmobilização] é o efeito, é o receio. Está na mão do presidente. Eu não descarto nada. Vou convocar uma reunião do Deliberativo na semana que vem e isso com certeza voltará à tona. Havia um pedido informal de intervenção na presidência, mas o pessoal recuou. Talvez os conselheiros voltem com este pedido. Tudo pode acontecer”, completa Vissotto.

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