| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

A estratégia do Atlético em usar o time principal para tentar a recuperação na tabela do Paranaense mais uma vez não deu certo. Depois da derrota para o Foz, o Rubro-Negro teve uma atuação apática e não saiu do 0 a 0 com o J. Malucelli, ontem, na Arena.

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Antes de a bola rolar, o recado das arquibancadas dava mostras de “tolerância zero” com o desempenho do time, com gritos exigindo raça aos atletas. Pressionado, o Atlético começou melhor o jogo, marcando o Jotinha e tendo maior presença ofensiva, com uma bola na trave de Daniel Borges.

Aos poucos o J. Malucelli se encontrou e no segundo tempo dominou as ações, com duas bolas na trave – de Netinho e Getterson – e esbarrou nas defesas de Weverton. “Eles [Jotinha] jogaram no nosso erro, tivemos que nos expor e poderíamos ter perdido”, reconheceu o técnico Claudinei Oliveira.

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Confira como está a classificação do Campeonato Paranaense

Veja como foi o lance a lance de Atlético x J. Malucelli

O desenho do jogo foi a senha para as críticas dos torcedores, com vaias direcionadas principalmente aos atacantes Cléo e Dellatorre e ao meia Paulinho Dias, além dos gritos de “o titular é pior que o juvenil”, comparando o desempenho do com o Sub-23, que iniciou o campeonato e conquistou as duas únicas vitórias atleticanas na competição.

Apesar do cenário de tensão, o treinador rubro-negro garantiu a manutenção da equipe principal pelo menos nos próximos dois compromissos no Estadual – contra Operário e Maringá. “Não tenho medo de jogar o Paranaense, toda hora que tiver vamos jogar, analisando semana a semana”, disse Claudinei, referindo-se a estratégia de agora só poupar o time mais próximo à estreia na Copa do Brasil.

A decisão agradou aos atletas. “É bom pegar uma sequência, temos que dar a cara e o nosso melhor”, avaliou o volante Deivid, comentando a pressão da torcida neste momento complicado na tabela – o Atlético é apenas o 8.º colocado e torce contra Rio Branco e Maringá, que hoje enfrentam, Paraná e Foz, respectivamente,para não voltar à zona do Torneio da Morte.

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Do outro lado, o Jotinha segue líder com 17 pontos, apenas um gol sofrido e único invicto na competição, desempenho que faz o time subir de status, conforme analisa o técnico Ary Marques.

“O mérito é dos jogadores, que estão conquistando o espaço deles. Não somos favoritos, mas estamos no caminho e trabalhando, não podemos perder o foco”, destacou.

Craque

Netinho

Chamou o jogo e comandou as ações ofensivas do Jotinha.

Bonde

Bady

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Responsável pela criação no ataque atleticano, teve uma atuação muito discreta.

Guerreiro

Getterson

Conseguiu boa movimentação e incomodou o sistema defensivo atleticano. Acertou ainda uma bola na trave no segundo tempo.

Chave do jogo

O Jotinha foi paciente no início do jogo, soube conter o ímpeto atleticano no primeiro tempo, que empurrado pela torcida pressionou. Na etapa final, o líder do campeonato mandou no jogo, teve mais presença ofensiva e colocou duas bolas na trave.

Próximos jogos

Atlético:

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Operário (fora); Maringá (casa); Nacional (casa)

J. Malucelli:

Nacional (fora); Coritiba (casa); Londrina (casa)

Torcida protesta e mostra dinheiro para o técnico Claudinei Oliveira.
Getterson, do J. Malucelli, tenta uma bicicleta
Netinho cai após ser desarmado por Deivid
Dellatorre chuta, mas bola foi para fora
Netinho, ex-Atlético, foi aplaudido pela torcida rubro-negra antes do início da partida
Cléo lamenta lance de ataque desperdiçado pelo Atlético
Marcos Guilherme entrou no segundo tempo, mas teve participação discreta.
Goleiro Fabrício agarra a bola após cruzamento do Atlético
Divida arranca gramado na Arena da Baixada