Henrique por pouco não deixou o Paraná. Em janeiro, o Vasco tentou levá-lo para São Januário. Mas o lateral ficou. A falta de um acordo entre a diretoria dos clubes fez com que ele seguisse por mais um tempo na Vila Capanema. Notícia que agradou ao técnico Ricardinho, que deu ao jogador a camisa 6 neste início de trabalho com contrato até julho, Henrique é o único lateral-esquerdo do elenco tricolor.
A experiência de quem foi criado no Durival Britto e sobreviveu à pífia campanha do clube em 2011, com o rebaixamento para a Segunda Divisão do Campeonato Paranaense, fazem o prata da casa ter na ponta da língua a receita para evitar os erros cometidos no ano passado. "Temos de ficar focados na competição o tempo todo e não deixar que problemas extracampo atrapalhem. Se a diretoria cumprir a parte dela fora de campo, nós faremos a nossa", ressaltou Henrique, garantindo que os pagamentos dos salários atrasados (novembro, dezembro e 13.º) que tanto atormentavam o grupo já foram quitados.
Com a conta regularizada e a chance de jogar, Henrique desponta como uma das principais apostas de Ricardinho para o ano. Na vitória por 2 a 0 no jogo-treino contra um combinado de atletas desempregados, sábado, o jogador permaneceu durante todo o tempo.
O lateral foi decisivo no teste. Participou diretamente do lance que originou o primeiro gol, marcado por Wellington Silva, de pênalti o atacante balançaria a rede mais uma vez.
"Foi bom para nós soltarmos um pouco o físico. No começo [dos trabalhos] foi um pouco difícil porque o grupo é muito jovem, ainda não está entrosado. Com esses treinamentos vamos pegando ritmo para chegar bem nos campeonatos", afirmou Henrique, em referência às disputas da Série Prata, da Copa do Brasil e também da Série B do Brasileiro.
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