O esquema tático do Coritiba é um mistério para o duelo de amanhã com o Iraty, fora de casa. "Posso mudar e posso fazer assim [como no último jogo] também. Nós trabalhamos das duas formas e testamos outros atletas que estão ficando à disposição e esperamos acertar", desconversou o técnico Marcelo Oliveira.
Na rodada passada, diante do Corinthians-PR, o técnico Marcelo Oliveira armou o Alviverde com uma novidade forçada. Sem Rafinha, suspenso, escalou Gil no meio de campo. Diferentemente do sistema anterior, com três meias-armadores, a ideia era ter dois meios-campistas mais avançados, dois mais recuados e um terceiro à frente da defesa. Praticamente três volantes.
Oliveira viu melhora defensiva na equipe, com o novo desenho tático, mas não aprovou o rendimento na linha de frente. "Eu gostei porque preencheu mais o meio de campo e não deu tanta chance para o adversário jogar, mas chegamos com pouca gente na frente", argumentou.
"Talvez esse esquema precise de um lateral que passe um pouco mais e de um segundo atacante. Nós jogamos com dois meias e o Marcel ficou um pouco mais isolado", explicou o comandante alviverde.
Uma opção para segundo atacante era o recém-contratado Roberto, mas o atleta ainda não pode jogar pois não teve seu nome publicado até ontem no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF.
Com Willian lesionado, Júnior Urso está confirmado. Tcheco e Rafinha, com dores, viraram dúvidas, mas o último tem mais chance de jogar. Gil deve ter uma oportunidade como segundo volante, sua posição de origem.
"O Gil pode jogar tanto no meio quanto na lateral porque é um jogador leve, que chuta bem e tem um bom cruzamento. Mas vamos ver", escondeu Oliveira.
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