A provocação do goleiro Weverton à torcida do Paraná, que acabou em briga após o empate em 0 a 0 na Vila Capanema neste domingo (9), não foi a única do lado do Atlético , que, ao menos na bola, garantiu a classificação à semifinal do Paranaense - o resultado ainda vai depender do tapetão, já que após a exclusão do J.Malucelli o Tricolor entrou com ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pedindo que o chaveamento da primeira fase fosse cumprido. “Deu a lógica do futebol. Eles atacaram, atacaram e o maior venceu”, cutucou o zagueiro rubro-negro Thiago Heleno logo após a briga causada pela provocação de Weverton.
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No Instagram, momentos depois do jogo, o General voltou à tona. “Deu a lógica no estado!!! Ganhou o maior”, postou.
O goleiro campeão olímpico, que é o atual reserva da seleção de Tite, disse após a confusão que tem o direito de comemorar do jeito que quiser. “Os jogadores do Paraná ficaram de cabeça quente por não alcançarem os objetivos. No futebol, uns vão sair tristes e outros alegres. Hoje a gente saiu alegre. O jogo acabou e eu posso comemorar como eu quiser”, afirmou Weverton.
As comissões técnicas dos dois clubes lamentaram o incidente. Do lado da equipe rubro-negra, Bruno Pivetti, auxiliar do técnico Paulo Autuori que falou em nome do Furacão após o jogo, culpou a confusão pelo o espírito competitivo. Mesmo assim, não considera isso justificativa para a briga. “Depois de um confronto, o espirito competidor está exacerbado. É lamentável qualquer tipo de briga. Pedimos paz nos estádios, mas temos que dar o exemplo também”, ressaltou.
Já pelo lado do Tricolor, o técnico Wagner Lopes disse que não viu o lance do goleiro Weverton, mas que confia nos relatos dos jogadores de que houve falta de respeito. “Isso [provocação do Weverton] não ajuda o espetáculo em nada. Adversários não são inimigos. Você pode se classificar na casa do rival e agir com cordialidade, mas futebol é passional. É uma pena”, lamentou o comandante paranista.
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