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Por decisão da Polícia Militar, da Federação e das diretorias do Atlético e Coritiba, só a torcida rubro-negra pôde ir ao Atletiba desta quarta-feira | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Por decisão da Polícia Militar, da Federação e das diretorias do Atlético e Coritiba, só a torcida rubro-negra pôde ir ao Atletiba desta quarta-feira| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

O primeiro Atletiba de torcida única causou polêmica também entre a torcida atleticana que está na Vila Capanema para o clássico de 19h30. Há os que veem a ausência da torcida do Coritiba como um esvaziamento do espetáculo e outros que defendem a medida pela segurança.

"Do jeito que está, perde um pouco da emoção do jogo, porque vendo a outra torcida dá mais vontade de animar o seu time", afirma o professor de educação física Celso Martins, 27 anos.

"Acho uma ideia positiva porque nossas autoridades não encontraram solução. É o caminho para começar um discussão", defende o técnico em segurança do trabalho Francisco Remiszo, 48. A esposa dele, a promotora de viagens Tânia Remiszo, de 42, tem opinião parecida. "Foi uma boa ideia, principalmente em se tratando de um clássico onde sempre teve muita violência".

Para o gerente de loja de esportes Júlio Bernardo, 21, a escolha foi adequada por se tratar de um fim de feriado de carnaval. "Mas se for assim para sempre, não tem condições. A emoção não é a mesma", critica.

Fora isso, a vendedora de 27 anos Rosemari Ishisato considera que a medida não será suficiente para conter a violência. "Normalmente as brigas ocorrem em outros lugares, como terminais de ônibus. A torcida única pode aumentar ainda mais a rivalidade", opina.

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