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Torcedor do Paranavaí durante partida da equipe na Vila Capanema. Equipe corre risco de rebaixamento | Felipe Rosa / Gazeta do Povo
Torcedor do Paranavaí durante partida da equipe na Vila Capanema. Equipe corre risco de rebaixamento| Foto: Felipe Rosa / Gazeta do Povo

A tabela do recém-inaugurado segundo turno até esconde o perigo, mas ele está ali, bem vivo, para mais da metade dos participantes. A dez rodadas do fim do Paranaense, o risco de descenso cerca sete clubes – incluindo o virtual rebaixado Nacional. Abaixo do quinto colocado Atlético, com 17 pontos ao todo, hoje todos os times estão ameaçados de queda à Série Prata.

O Rio Branco, com dez pontos abre a disputa contra a degola. Toledo (12) e Operário e Paranavaí (13) aparecem logo acima na tabela. Já Arapongas e Cianorte (14) têm pelo menos uma rodada de respiro longe da zona de rebaixamento. Os dois piores colocados na somatória dos turnos jogam a Segundinha em 2014. O número mágico para escapar com seria 24 pontos.

"Na verdade nunca pensamos em rebaixamento", garante o presidente do Leão do Vale, Marco Antônio Franzato, que viu seu time sair da ZR para uma posição menos desconfortável com três vitórias consecutivas após a contratação do técnico Ronaldo Bagé.

"Estávamos naquela maré que nada dava certo e tivemos de trocar toda comissão técnica para obter os resultados", acrescenta o dirigente, que segue com a ideia de fechar as portas do clube depois da Copa do Brasil por falta de investimento. Nesse mês, Franzato diz ter tirado R$ 135 mil do próprio bolso para cobrir a folha salarial.

No rival Arapongas o cenário é ainda mais preocupante. Para o presidente Adir Leme, caso o clube caia de divisão, o fim é certo. "Não sei se vou continuar mesmo ficando [na elite]. [Se cairmos] não vale ficar de jeito nenhum", fala Leme, reclamando ainda da escassez de apoio municipal.

No ano do centenário, a campanha do Rio Branco vem decepcionando. Ainda assim, na rabeira da tabela, a expectativa do clube é de recuperação. Queda não passa pela cabeça do presidente Fabiano Elias.

"Seremos completamente diferentes no segundo turno. Parece alguma maldição do centenário. Com esse plantel não tínhamos de lutar para não cair, mas brigar por um objetivo maior", opina o dirigente, que aposta na conversa para motivar o elenco.

Em Toledo, o objetivo é claramente escapar da degola. "A luz vermelha acendeu, a preocupação é enorme. É preciso falar menos e trabalhar mais", conclui o presidente Irno Picinini, que não quer voltar à deficitária Segunda Divisão, disputada pelo clube em 2011.

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