Restando somente quatro dias para o confronto entre Atlético e Paraná, ainda não há uma definição do local do encontro do próximo domingo, nem onde serão os demais clássicos envolvendo o trio de ferro no Estadual.
O Couto Pereira segue como principal opção para receber as seis partidas, mas concorre agora com a Vila Capanema no caso dos duelos entre rubro-negros e tricolores. Os clubes se reuniram ontem, mas não chegaram a um acordo. Um novo encontro, hoje, deve bater o martelo.
O tempo trabalha contra. A Federação Paranaense de Futebol (FPF) precisa homologar a terceira rodada, que se inicia no sábado, respeitando o prazo de 72 horas de antecedência, no caso hoje. No entanto, segundo a assessoria de imprensa da entidade, a rodada pode ser homologada em partes, com o acerto do clássico ocorrendo até, no máximo, amanhã.
O prazo máximo de quinta-feira também é o limite para o presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade. "As equipes operacionais, que cuidam de segurança de cada clube estão se reunindo e isso continuará amanhã [hoje]. Os presidentes nem participam. Tem de ser tudo muito bem pensado para não criar atrito lá na frente, tem que deixar tudo muito claro", afirma o dirigente coxa-branca.
Andrade ainda fez questão de ressaltar que até ontem não havia nada decidido. "Isso é um assunto que está sendo definido pelos clubes para chegar a um acordo. Se houver esse acordo, será anunciado e haverá uma apresentação para a imprensa", garante. A reportagem não conseguiu contato com representantes do Atlético.
Assim, com o impasse em torno do Alto da Glória, voltou a existir a possibilidade de uma aproximação do Rubro-Negro com o Tricolor para mandar os jogos na Vila Capanema opção oferecida pelos paranistas.
Isso ocorreria porque o Janguito Malucelli não conseguiria acomodar com segurança os clássicos, de acordo com a Polícia Rodoviária Estadual e o próprio Tricolor. "Estamos à disposição. Só queremos tratamento igual. Se o clássico com o Atlético [domingo] for no Janguito, o Atletiba também tem de ser", explica Rubens Bohlen, presidente tricolor.
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