Até 26 de julho, o volante Léo Gago ainda defendia o Sampaio Corrêa, lanterna da Série B. Com salários atrasados, o ex-jogador de Coritiba e Paraná, porém, cansou de ‘pagar para jogar’, como ele próprio define. Voltou para Curitiba, onde tem residência, e a partir deste sábado (8) vai estrear na Suburbana com a camisa do Iguaçu, justamente contra o Trieste, no clássico de Santa Felicidade.
Uma parada estratégica para o jogador de 33 anos, que ainda espera chamar a atenção de clubes profissionais. Preferencialmente de representantes da capital paranaense.
“Largar [o futebol profissional], não larguei ainda. O que me motivou a parar um pouco foi que estava tirando dinheiro do bolso para jogar”, diz o paulista Leonardo David de Moura, que ganhará um cachê por partida disputada com a camisa do Iguaçu.
“Sai do Sampaio, estava em casa sem fazer nada, me ligaram e convidaram para jogar. Acho que estreio neste sábado já, contra o Trieste. Estou sabendo que é clássico”, emenda, sem gaguejar.
Léo Gago, que ficou marcado positivamente em sua passagem pelo Coxa (entre 2010 e 2011), conta que fez um acordo com a diretoria do clube nordestino para ser liberado. Mas, segundo ele, deixou de receber um terço do que teria direito.
Além de defender Alviverde e Tricolor, Gago também já atuou, entre outros, por Avaí, Vasco, Grêmio, Palmeiras e Bahia. Em 2015, quando chegou ao Bragantino, começou a representar times de menor expressão – América-RN e Itumbiara-GO foram outros destinos antes de chegar ao Maranhão, em maio deste ano.
O volante, contudo, ainda acredita que pode voltar a jogar em alto nível. “Lá no Sampaio só jogávamos com GPS e nunca corri menos de 10 quilômetros. Então quer dizer que não estava roubando [o clube], dando migué. A qualidade, o pique é o mesmo. Não sou craque, mas posso jogar em alto nível ainda”, garante o paulista.
“Meu desejo é ficar em Curitiba. Já recebi ligações de outros lugares, mas a vontade é ficar. Se não vier proposta muito boa de fora, vou ficar e acompanhar minha esposa, que vai abrir um buffet infantil”, ressalta o meio-campista.
E continuar fazendo o que mais gosta – jogar bola – nos campos da Suburbana.
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