Cascavel e Maringá, cidades do interior paranaense, receberam juntas R$ 11,25 milhões em recursos do Governo Federal para construir centros de treinamento para seleções que viriam para a Copa do Mundo de 2014, segundo pesquisa feita pelo site Globoesporte.com. Porém, nenhuma delas foi escolhida e suas dependências não foram usadas durante o Mundial.
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As duas cidades firmaram convênio com a União, em 2012, e foram contempladas com verbas do Ministério do Esporte para realizar obras de melhoria em dependências esportivas para receber os participantes da Copa do Mundo de 2014.
Cascavel lidera o ranking nacional de recursos destinados a cidades que não receberam convidados. Segundo o acordo firmado com o ministério, R$ 7,7 milhões seriam repassados para bancar as reformas do Estádio Olímpico Regional Arnaldo Busatto. Deste valor, apenas R$ 2,95 milhões já foram liberados, mas as obras da praça esportiva estão praticamente concluídas, com a previsão de reabertura do local para o mês de julho, e a cidade deve receber o restante nos próximos meses, segundo confirmou o próprio Ministério do Esporte.
Em Maringá, sexto maior orçamento na lista de não contemplados pela Copa, o convênio com o Governo Federal previa R$ 3,55 milhões para reformas no Estádio Willie Davids. Ao contrário de Cascavel, que teve apenas 38% dos recursos previstos já liberados, a cidade canção recebeu quase todo o montante do acordo. Foram R$ 3,2 milhões, ou 89% do valor, já repassados à cidade. As obras no local começaram em agosto de 2013 e duraram até fevereiro de 2014.
Conhecida por sua grande colônia nipônica, a cidade foi cogitada para abrigar o Japão, e chegou a receber representantes da JFA, a associação de futebol do país. À época, Naoki Tsumara, que visitou as dependências do estádio para avaliar a possibilidade de ficar em Maringá, declarou que o estádio tinha pouca privacidade, já que era cercado por prédios. O Japão acabou se hospedando em Itu, cidade próxima a capital paulista, São Paulo.
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