Na última entrevista coletiva da carreira de Rogério Ceni como jogador, já na madrugada de sábado (12), o ex-goleiro afirmou que ainda não está preparado para dirigir o São Paulo.
“Eu acho que existem pessoas mais capacitadas para essa função no momento”, respondeu ao ser questionado sobre uma possível vontade de se tornar presidente do clube.
“Eu não tenho toda essa capacidade intelectual a que você se refere, não sou formado em faculdade. Minha formação é a vida e a prática”, afirmou.
Para Ceni, a função de presidente é uma doação de parte da vida de um indivíduo em prol de um clube. Por isso, ele precisa se preparar.
“Eu ainda tenho muitas coisas a fazer e aprender para dirigir um clube do tamanho do São Paulo”, explicou.
Lugano
Quando saiu do gol e foi para a linha na partida comemorativa de despedida, Ceni colocou a faixa de capitão em Diego Lugano, cujo nome vinha sendo aclamado pela torcida, que pediu sua volta ao clube incessantemente.
Sobre a possibilidade de o uruguaio retornar como capitão, o goleiro disse que o comportamento das arquibancadas foi apenas uma homenagem pelo comprometimento que o zagueiro sempre demonstrou no clube.
Ceni, porém, afirmou que este é um bom momento para a diretoria conversar com o jogador.
“Se é que existe um desejo da administração do clube em contar com ele, eu acho que é uma grande oportunidade para sentar e conversar”, disse. “É um momento relativamente de baixa [no São Paulo], e ele poderia trazer alguns sentimentos e despertar o torcedor para o futuro”.
No entanto, Ceni acha que a contratação deve acontecer apenas depois da decisão de quem será o treinador no próximo ano.
“A opinião pública parece favorável. Mas é uma questão de primeiro ver quem será o treinador no ano que vem, e depois a escolha dos atletas com quem ele quer trabalhar”, opinou.
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